25 de julho de 2013

A visita do papa e os caminhos da tolerância

Por Marcos Lodi: 

Vivemos um momento na humanidade muito complexo, fruto dos erros de muitos de nós. Erramos por não desejar entender o outro, pecamos por não respeitar a vontade do próximo, ferimos sem medir as conseqüências do que pronunciamos.

Ao ver o Papa Francisco visitar o Brasil, fico feliz pela receptividade do povo brasileiro e peço neste momento que possamos refletir muito, principalmente nas palavras proferidas pelo Pontífice no que diz respeito a fé e o respeito entre os irmãos. Perfeitas e pertinentes colocações, senhor Papa!

Por isso, desejo que a estadia papal em nosso país origine mais tolerância religiosa e respeito mútuo entre os irmãos. Independente da religião de cada um, é preciso compreender o credo, admirar manifestações grandiosas do amor de Deus e conscientizarmos de que nosso Pai maior, salvador e mediador é único e verdadeiro.

Jesus Cristo está presente em nosso coração e o despertar da fé é o grande ápice da manifestação de seu poder. E a religião não é fator determinante para produzir a vitória de ninguém. A verdadeira religião está em nosso interior, nos atos e pensamentos alicerçados nos ensinamentos de Cristo.

Como protestante desejo muitas felicidades e deixo aqui registrada minha admiração pelo Papa Francisco e todos aqueles que participam com alegria da jornada mundial da juventude.

Muitos destes jovens poderiam estar em caminhos tortuosos, porém a vontade de louvar a Deus falou mais alto.

Viva a democracia religiosa!


13 de julho de 2013

Alimentos que causam barriga

Os alimentos que estimulam uma grande produção de insulina pelo pâncreas são os maiores responsáveis pelo acúmulo de gordura abdominal, levando ao desenvolvimento da resistência à insulina. Essa resistência à insulina pode levar ao diabetes. A insulina é um hormônio fundamental para colocar a glicose dentro da célula para produzir energia, entretanto quando produzido em excesso vai causar um desequilíbrio no organismo: vai fazer lipogênese (produção de gordura) na região abdominal e também vai aumentar o hormônio do apetite (grelina) além de diminui o hormônio da saciedade (leptina), aumentando assim a compulsão alimentar.

ALIMENTOS QUE AUMENTAM A GORDURA ABDOMINAL:

- Carboidrato de alto índice glicêmico (farinha branca refinada e seus derivados, açúcar, e doces em geral), porque necessitam de muita insulina;
- Carboidrato de alto e baixo índice glicêmico em quantidade exagerada numa mesma refeição, pois produz excesso de insulina;
- Gordura trans (biscoito recheado, pipoca de microondas, bolo industrializado, etc.);
- Gordura saturada em excesso (carnes gordas, pele de frango, salame, linguiça, manteiga, bacon, etc.).

ALIMENTOS QUE NÃO AUMENTAM A GORDURA ABDOMINAL:

- Carboidrato de baixo índice glicêmico em quantidade moderada (pão integral, hortaliças, frutas, cereais integrais, grãos, etc.), pois produz nível adequado de insulina;
- Gordura monoinsaturada em quantidade moderada (azeite de oliva extra-virgem, amêndoa, castanhas, nozes, etc.);
- Gordura poli-insaturada em quantidade moderada (salmão, atum, sardinha, chia, linhaça, etc.);
- Antioxidantes (vitamina C, vitamina E, selênio, zinco, betacaroteno, licopeno, antocianina, flavonoides, etc.). A gordura abdominal produz citocinas (substâncias inflamatórias) que oxidam as células e os antioxidantes vão protegê-las.

FONTES DE ANTIOXIDANTES:

- Vitamina C (laranja, tangerina, abacaxi, morango, vegetal verde escuro, etc.);
- Vitamina E (azeite de oliva, óleo vegetal, oleaginosas, abacate, etc.);
- Selênio (castanha do Pará, uma grande fonte);
- Zinco (nozes, frango, feijão, etc.);
- Betacaroteno (cenoura, mamão, abóbora, vegetal verde escuro, etc.);
- Licopeno (tomate, melancia, goiaba, etc.);
- Antocianina (açaí, berinjela, cebola roxa, repolho roxo, etc.);
- Flavonoides (uva, cebola, chá verde, cacau, etc.).

10 de julho de 2013

O valor da reação

Definir o próprio destino é fruto de sua reação. A capacidade de perceber qual é a resposta correta para resolver o problema é a nossa grande e desafiadora dificuldade. 

As reações são diversas, se abrindo para você como leque de opções, sendo boas ou ruins. Podem vir de forma pacificadora, incisiva, violenta, amável e até mesmo estática, quando ficamos no estado conhecido como “sem reação”.

A capacidade de solucionar um dilema está na sua forma de responder a ele. Quem consegue pensar antes tem a vantagem de elaborar alguma coisa, mesmo que não seja a medida mais acertada. Esta reflexão, mesmo que rápida, define o rumo das questões que fazem parte de seu cotidiano. Não tenha receio em relutar um segundo e analisar o que foi apresentado. 

As soluções aparecem nessas horas. Sempre quando assumimos esta postura defensiva “preparando melhor” as nossas reações, estas ficam visivelmente mais racionais e não fogem ao seu auto controle. 

Reagir de forma turbulenta e avassaladora cria um leão indomável dentro de você. Um animal irracional que mesmo com tanta braveza vira presa fácil na mão do prudente caçador. 

Não seja refém de si mesmo para que as situações não te dominem. O fator reação é mais do que uma dica. Podemos considerar, na verdade, o termômetro que medirá fielmente o grau de instrução que você segue

2 de julho de 2013

Quatro hábitos que fazem a diferença

Pesquisa americana concluiu que não fumar, não engordar, adotar a dieta do Mediterrâneo e praticar exercícios físicos com frequência são hábitos que, juntos, podem reduzir em até 80% o risco de morte em um período de oito anos. 

Adotar um estilo de vida saudável é uma conhecida recomendação para fortalecer a saúde do coração e proporcionar uma vida mais longa.. Agora, um novo estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, determinou quais são os principais hábitos que devem ser seguidos com esse objetivo — e quão benéficos eles são. De acordo com a pesquisa, quatro hábitos saudáveis — que são: praticar atividade física regularmente, manter o peso, seguir a dieta do Mediterrâneo e, "principalmente", não fumar — são capazes de, juntos, reduzir em 80% o risco de morte por qualquer causa em um período de oito anos. Os resultados desse trabalho foram publicados nesta segunda-feira no periódico American Journal of Epidemiology.

Participaram dessa pesquisa 6.229 homens com idades entre 44 e 84 anos que não apresentavam doenças cardíacas quanto o estudo começou. Eles foram acompanhados por quase oito anos. Durante esse tempo, a equipe de pesquisadores deu uma pontuação que ia de 0 a 4 ao estilo de vida de cada voluntário, considerando os quatro hábitos citados acima. Quem não seguia nenhum desses quatro hábitos recebeu zero, aqueles que seguiam apenas um hábito, um ponto, e assim por diante. Apenas 2% dos participantes receberam a pontuação máxima.

Segundo os resultados, o risco de um participante que tinha a pontuação máxima morrer por qualquer causa durante o período do estudo foi 80% menor do que o risco daqueles com a pontuação mínima — ou seja, que não seguiam nenhum dos hábitos saudáveis avaliados.

A influência do cigarro — Além disso, os pesquisadores observaram que, entre esses quatro hábitos, o de evitar o cigarro foi o mais significativo em reduzir o risco de doença coronariana e de mortalidade. "Na verdade, os fumantes que adotaram dois ou mais comportamentos saudáveis continuavam a apresentar taxas menores de sobrevivência em comparação com os não fumantes que eram sedentários e obesos", diz Roger Blumenthal, cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins e um dos autores da pesquisa.

Matéria publicada em portal Revista Veja São Paulo