10 de setembro de 2013

Vícios

Por Marcos Lodi:

O vício é o meio mais rápido de se morrer. Não falo no aspecto do uso de drogas e bebida alcoólica, por exemplo. O assunto é mais abrangente e relacionado às ações. Agir de modo vicioso tem diversas vertentes. Vou apontar hoje três tipos comuns e perigosos. Os viciados no pessimismo, os inertes e o grupo dos obcecados por sentir medo.

Na parte dos pessimistas este vício é o que mais gera incomodo nos outros. De forma cotidiana vemos muitos daqueles cidadãos duvidosos de tudo, analisando toda questão pelo âmbito da derrota e nunca diagnosticando nada de bom. São caçadores de motivos, a fim de reclamar e procurar demonstrar o quanto estão “prevendo” a tragédia. E depois sempre pronunciam o famoso “eu te avisei”. Não crêem pelo menos alguns segundos na positividade.

Os inertes adquirem este vício pela falta de atitude. Esta é tamanha que se torna a mais cômoda possível. Com isso, desenvolvem-se pessoas absolutamente nulas e restritas a qualquer tipo de evolução, ficando propicias ao que chamamos de perdedores e frustrados.

Aqueles que não conseguem viver sem o medo se diferem dos inertes porque no caso anterior a falta de ação é sempre relacionada a capacidade de não se mostrar apto a desenvolver soluções. Os medrosos pensam em alternativas, porém, na hora de coloca-las em prática, simplesmente pagam um preço caro fruto do constante medo que assombra e ao mesmo tempo vira uma desculpa simples para justificar o fracasso.

Não podemos viver como viciados na direção contrária. Quem se comporta de forma estática, questionando o mundo sem apresentar soluções ou está a mercê do medo, escreve um final triste e previsível. 

Se possui alguma dessas características, descubra através da auto análise o seu vicio e cuide-se. Sua chance de transmitir algo proveitoso é agora e os erros não serão permitidos. O tratamento vem com a auto afirmação de seu problema e vontade avassaladora de encontrar ajuda. Não é feio pedir auxilio. Tenebroso é ser lembrado como pessoa digna de piedade. Jamais mereceremos isto!