30 de junho de 2011

Silêncio

Por Marcos Lodi:

Muitas vezes somos punidos com o silêncio. Porém, ele continua sendo “ouro” contra qualquer atitude precipitada ou resposta dita de maneira estúpida. Apesar de compreensiva, a “resposta” em muitos casos dói porque descontamos nossa raiva com outro acesso de raiva e não chegamos a denominador nenhum.

Quando digo que o silêncio nos pune me refiro a uma espécie de “auto ferida”. Ficamos calados, sofremos calados, sentimos por dentro pelo fato de estarmos emudecidos.

Todavia, avalie o lado bom. O silêncio é sinal de paz e precisa ser visto como forma simples e dura de responder algo. Fique em silêncio por dois minutos e sinta a medida do tempo. Parece uma eternidade.

Tudo tem a sua hora e o calar-se também é necessário. Se dirigir-se a alguém sabendo que a resposta poderá vir prontamente e a possibilidade de conclusão é mínima (o que chamamos popularmente como confusão), aparte-se e fique em silêncio. Será o melhor remédio para que a mente trabalhe sem estímulos inesperados que depois podem acarretar em arrependimento.

27 de junho de 2011

Lembrete

Por Marcos Lodi:

Vamos falar de amor? Começar a semana esquecendo da guerra enxergando a solução maior que o problema. Vamos falar de amor para espantar a dor porque o amor é o melhor remédio.

Não tenha medo de amar. Dizer eu te amo aqueles que você gosta não é patético ou brega, é raro. Quantas vezes deixamos o orgulho ou a vergonha falar mais alto? Quantas vezes nos esquecemos de demonstrar carinho achando que isso pode ser feito a qualquer momento.

Nada é do jeito que queremos e nunca será de acordo com a nossa conveniência. Digo isto porque a vida nos prega determinadas “peças” de forma inesperada. Não deixe o contratempo te pegar primeiro. Olhe nos olhos de quem gosta ou admira e tenha coragem de dizer eu te amo!

Uma ótima semana a todos!

17 de junho de 2011

O perfil da intolerância

Por Marcos Lodi:

O intolerante é cego. Não consegue se equilibrar pela capacidade de não compreender. Se o carro sofre uma leve derrapagem na pista já é motivo para pausar a viagem e retornar onde começou o trajeto. Não segue em frente, não percebe a frente.

A falta de compreensão é tamanha a ponto de não lidar com os percalços do inesperado. Não consegue distinguir o fato novo. Traça uma partida para a sua equipe e se esquece que um jogador pode sofrer lesão ou ser expulso.

Pegando carona na linguagem futebolística levando para o âmbito social, aí entra a questão da modificação. Quem não sabe alterar o “esquema tático” leva um baile do adversário (contratempo). Este vence com tanta facilidade gerando, além da perda, a desavença entre os jogadores, clima ruim e total desânimo para o próximo jogo, entre outras seqüelas.

A paciência tem limite e o inesperado também existe. Quando se é intolerante não se verifica o meio termo. Parte-se para a briga sem ao menos haver briga. O soco é dado no ar gastando energia desnecessariamente.

Não seja intolerante, pois esta cegueira é a única irreversível. O cego por deficiência consegue enxergar coisas que jamais vemos. O intolerante não visualiza nada.

14 de junho de 2011

Futuro x comodidade

Por Marcos Lodi:

O futuro é algo repleto de incertezas e o que nos move a preparar-se para ele é o desejo de transformar o presente. Quando estamos insatisfeitos promovemos mudanças em diversos setores da vida a fim de alcançar novas perspectivas. Troca-se de emprego, roupa e até mesmo de companheiro ou companheira.

Isso explica a comodidade disfarçada de praticidade egoísta da sociedade atual. Basta que algo dê errado para romper com tudo e todos e recomeçar.

Que recomeço é este? Demolir um prédio e construir outro no lugar porque uma das paredes está torta?

Isto ocorre na maioria dos casos. A velocidade do tempo faz do ser humano uma locomotiva desenfreada sujeita a descarrilar a qualquer momento. O prático vem como desculpa para maquiar o fracassado.

Não ganhe tempo rompendo de qualquer forma porque tal ato será ilusão. O desafio da vida é a convivência. Caso passe neste teste seus triunfos serão cada vez maiores. Não banalize exercício fantástico de existir.

9 de junho de 2011

Da série "Textos Interessantes"

A grandeza do Mar

Paulo Roberto Gaefke
(No livro "Quando é preciso Viver" página 29)

Você sabe por que o mar é tão grande?
Tão imenso? Tão poderoso?
É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros
abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, centímetros acima de todos os rios,
não seria mar, mas sim uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.
A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.
É impossível vivermos satisfatoriamente.
Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.
Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.
Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.

Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda, o acerto e o erro, o triunfo e a queda, a vida e a morte.

6 de junho de 2011

Hora de decidir

Por Marcos Lodi:

Dizem que antes de tomarmos decisões importantes é preciso medir os prós e contras. Porém, é necessário frisar que qualquer atitude gera impacto. Toda ação origina reação. Muitos acreditam fielmente na possibilidade de agradar a todos. Isso não existe.

Bancar um ponto de vista é ter a certeza de receber opiniões de apoio e rejeição. O primordial é o auto controle, anexado ao profundo diálogo interno na constituição da ação tomada. Não se preocupe com a reação dos outros sem saber primeiramente como você comportaria. Conhecer-se é o caminho do conviver, pois na sabedoria dos próprios limites está a chave para abrir portas inimagináveis, fruto das relações interpessoais.

Não tenha medo de tomar uma decisão que possa alterar a rota de sua vida. Jamais acredite que agradará o universo. Os meteoros cairão no seu planeta, mas nada que seja visto como o “apocalipse”.

O tempo é maestro de nossa orquestra de sonhos. Seja incisivo hoje para mudar o quadro no futuro. Use o fator cronológico como seu aliado. Entretanto sem assumir uma postura firme e decidida não há possibilidade em triunfar. Temos alergia a crítica, pois detestamos ser contrariados. Pobre daquele que vive dessa forma. Mal sabe a importância de receber uma advertência. Esta, em inúmeras oportunidades, corrige, recicla e se torna fundamental na formação das ações.

O positivo e o negativo existem. O que hoje é avaliado com vistas grossas poderá se tornar um sorriso alegre no amanhã. Tudo depende de quando assumirá realmente uma postura realizadora e disposta a enfrentar as retaliações.