27 de julho de 2010

Sacrificar-se: Um exercício fantástico

Por Marcos Lodi:


Muitas pessoas falam do sacrifício com algo terrível, porém muitas vezes necessário. Hoje quero discutir com vocês a importante utilidade deste artifício na busca pelos objetivos.

É importante frisar que existem dois tipos de sacrifício: O necessário prazeroso e o desnecessário trágico. O trágico vem maquiado pelo “sofrimento inevitável”. As pessoas assumem sua postura “sacrificante” em virtude de alguma coisa que não sabem descrever e visualizar. Acreditam na dificuldade para mostrar ao mundo o quanto precisam de olhares piedosos e holofotes dramáticos. Apresentam um cenário sem entender realmente o significado do que é sacrificar-se.

O segundo modelo é o necessário prazeroso. É conhecido deste modo porque de início mostra racionalidade. O sofrimento é aparente e acaba substituído pelo prazer fruto da certeza de que todo aquele esforço ou privação vale a pena. A crença na vitória é algo tão grandioso que qualquer momento adverso passa despercebido. É a consolidação real e definitiva de que sacrificar-se não é morrer para o mundo e sim pela causa em questão, a fim de conquistarmos metas. Devemos nos matar para realizarmos nossos sonhos, isto é, destruir a sede que muitas vezes possuímos em desejar ver o outro morrendo de pena de nós mesmos ou buscar a todo custo a notoriedade mostrando publicamente o tamanho do sacrifício. Traduzindo: Pare de exibir a sua luta para que não conheçam suas armas.

Procure alcançar suas respostas e êxitos em segredo. O verdadeiro líder não almeja seguidores. Estes é que precisam de um líder e virão até você. Basta que seu sacrifício seja prazeroso pela convicção da sua conquista. Assim, uma palavra tão dolorosa se tornará uma expressão diferenciada consistindo na premiação de todo o seu esforço. Um investimento incrível.

Um comentário:

  1. (O verdadeiro líder não almeja seguidores. Estes é que precisam de um líder e virão até você.) Muito profundo e marcante, Adorei

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