24 de outubro de 2010

Diálogo aberto

Por Marcos Lodi:

Nesta semana, que antecede a eleição, quero pedir licença a você para falarmos um pouco sobre este pleito, decisivo para os próximos quatro anos.

Sempre me referi a coragem neste blog como algo primoroso. Como opositor do medo eu não poderia deixar de manifestar minha opinião mesmo sem a unanimidade, fator absolutamente normal. Por isso, exercendo o direito da democracia, arduamente conquistada ao longo de nossa história, gostaria de convidá-lo a refletir.

Uma eleição não pode ser vista com olhares de desinteresse e “obrigação” de ir às urnas. Escolher quem nos representará está em nossas mãos e a escolha, feita inconscientemente, pode deixar seqüelas irreparáveis no futuro. No caso da disputa presidencial, temos dois lados bastante definidos.

Vamos verificar pelo âmbito da continuidade os fatos ocorridos nos últimos oito anos. O Brasil possui um adjetivo valorizado na atualidade que vivia em direção oposta no passado: Somos respeitados pelo mundo e deixamos a visão de “grande nação pobre” para trás.

Tudo isto só foi possível graças ao líder de todo este processo. O presidente Lula teve papel determinante na construção da pátria respeitada e hoje ainda mais admirada. Nosso “operário” dirige a nação reconhecido pelo povo e pelo planeta como extraordinária liderança. Fico triste quando muitos “não conseguem” dar o braço a torcer e afirmarem a si mesmos o óbvio.

Se Lula tem crédito com os brasileiros por que não confiarmos nele? Eu era militante “ante-Lulismo” e dizia todas as bobagens sempre plantadas em cada eleição pelos então governistas. Acreditava que o Brasil se tornaria uma nação sem rumo, regada a uma nova ditadura, pressões de um único partido, alteração na cor da bandeira para o vermelho, etc. Eu tinha medo e graças a primeira gestão de Lula eu reciclei muitos conceitos e admiti meus equívocos.

Hoje o medo deu lugar à esperança somada a persistência em buscar um futuro mais justo. Ferramentas não faltam para quem deseja vencer. Isso é notório.

Deixemos o receio dos medrosos e vamos eleger a primeira mulher presidente do Brasil. Faremos história, escreveremos uma era e daremos um novo voto de confiança àquele que mudou minha visão política e ficará para sempre na memória de muitos de nós. Dilma Roussef não é um “nome” criado por Lula. É, na verdade, alguém que sofreu na pele as dores da ditadura, se preparou com muita competência e vai transformar os sonhos de milhares de brasileiros em realidade.

A verdadeira democracia é aquela que nos proporciona oportunidades. Que não se perca esta chance em nome da pátria amada por mim e por você, chamada Brasil!




Na próxima segunda-feira, dia 1° de novembro, voltaremos com um novo texto neste blog dando continuidade a este espaço feito para você. Divulgue esta mensagem de reflexão e um bom exercício de democracia no próximo dia 31.

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