Por Marcos Lodi:
Vendo a cobertura sobre os protestos do último dia 16 de agosto, fiquei me perguntando: Afinal de contas, o que amedronta estas pessoas?
Interessante que, em 1999 por exemplo, chegamos ao patamar de associação a "desindustrialização" com a queda do valor do Real e uma inflação que superava os 20%. E como foi a proporção das manifestações naquela época? Alguém se lembra?
Questiono estas coisas porque a maioria dos manifestantes de ontem deseja ver uma presidenta ser retirada do cargo, menos de um ano após a mesma ser reeleita democraticamente através do voto por mais de 50 milhões de pessoas. É a mesma coisa que ir para o campo com a própria bola, e ao sofrer um gol, pegar a bola, dizer que é sua, levar pra casa e querer acabar com o jogo. Poxa, não seja infantil.
Se este governo é a merda encarnada, provavelmente não vai se sustentar e dentro de 3 anos, será banido através do mesmo voto que o elegeu, correto?
Mas ai meu amigo, entra uma questão crucial: Se esta crise política perder força e a economia mundial se reerguer , o que diga-se de passagem vai acontecer cedo ou tarde, o governo da presidenta Dilma que você tanto abomina, vai começar a reconquistar a sua força inaugurando grandes obras que ainda estão em conclusão, dentre outros projetos em desenvolvimento.
Então, se você leu o parágrafo acima e não acredita em nada do que foi escrito, em termos de prognóstico de futuro, vamos concordar: Não há o que temer, em termos de continuidade do PT no planalto, certo?
A hora de tirar o partido da presidenta Dilma do poder vai chegar dentro de pouco tempo. E, se assim a maioria da população decidir, vamos acatar e respeitar, como manda o regime democrático.
Portanto, já que tudo está ruim e não tem como melhorar, não entendo o temor de deixarem este mandato continuar e concluir o seu ciclo.
O problema é, que no fundo, o "medo" de acontecer alguma coisa boa neste governo apavora determinado grupo que não representa 1% do eleitorado brasileiro que participou das eleições de 2014.
O direito da livre expressão também corresponde o direito de não acreditar em atos políticos disfarçados de vontade popular.
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By Mark Lodi:
Seeing the coverage of the protests of the last 16th of August, I was wondering: After all, what scares these people?
Interestingly,
in 1999 for example, we arrive at the association level of the
"deindustrialization" with the fall of the real value and inflation that
exceeded 20%. And as was the proportion of demonstrations at that time? Does anyone remember?
I
question these things because most of the protesters yesterday want to
see a president be removed from office, less than a year after it is
re-elected democratically through voting by more than 50 million people.
It's
the same thing we go to the field with the ball itself, and suffering a
goal, catch the ball, say it is yours, take home and want to end the
game. Hey, do not be childish.
If this government is the incarnate shit, probably will not be
sustained and within three years, will be banned by the same vote that
elected him, right?
But
oh my friend, comes a crucial question: If this wane political crisis
and the world economy to rebuild, which tell by the way is going to
happen sooner or later, the government of President Dilma you so abhors,
will begin to recover its strength inaugurating great works that are still in conclusion, among other projects under development.
So if you read the paragraph above and do not believe anything that
was written, in terms of future prognosis, let's agree: There is nothing
to fear in terms of continuity of the PT on the plateau, right?
Time to take advantage of President Dilma power will arrive shortly. And, if most people decide, we will abide by and respect, as mandated by the democratic regime.
Therefore, since everything is bad and has no way to improve, I do not
understand the fear of leaving this mandate to continue and complete
its cycle.
The problem is, deep down, fear of anything good happening in this
government panics certain group that does not represent 1% of the
Brazilian electorate that participated in the 2014 elections.
The right of free expression also matches the right not to believe in political acts disguised as popular will.
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