29 de abril de 2016

Cabeças, heróis e a zona de conforto

Por Marcos Lodi:

A carência é  uma característica marcante da cultura brasileira.  Por conta disso, a ampla maioria de nós necessita de dois elementos  básicos para resolver conflitos: Um herói e uma cabeça.

Na conjuntura estrutural da mente brasileira, o herói desponta como salvador da pátria. Basta um simples lampejo de moralidade, e estamos venerando sua "capacidade".  Em consequência deste fato, vivemos uma triste realidade com personagens estrategicamente criados para iludir o povo, que por sua vez, admite o conforto de sentir-se enganado, afinal não há resistência na zona de conforto, pelo status inalterado.



A cabeça vem como critério de resolução. As pessoas acham que encontrar um culpado resolverá tudo, mesmo que o punido não seja comprovademente autor de delito. Deste modo, buscam degolar a  " cabeça" para que a aparente paz e a almejada zona de conforto  reinem soberanas.

Imagine este quadro em situações delicadas e de esfera estatal, como o regime democrático por exemplo? Por isso, ruas estão cheias e os cérebros tão vazios.

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