Eu não vou perder a esperança de que, um dia, verei a sociedade mais reflexiva. Porém , é inegável que estamos sendo “elevados” à categoria de país mais
filho da mãe da face da Terra.
Um país onde a minoria decide pela maioria, que na contramão
da luta pelos seus direitos, admite que este pequeno grupo os apequene ainda
mais.
Um Brasil que produz
militantes que não sabem o porquê de militarem, mas estão nas ruas sempre que
possível, afinal, circo sem palhaço não existe.
Vivemos tempos tristes. O cidadão não aceita o poder de
escolha do outro, e faz de tudo, para “ferrá-lo”. Quem não aceita a derrota,
faz de tudo para que no fim das contas, as coisas piorem cada vez mais, e o
imbecil possa se vangloriar dizendo que não fez a escolha errada.
Parte da população está doente, vivenciando dias cada vez
mais tenebrosos. Mas eu não quero promover a cura. Muitos não têm cura. Na
verdade, o máximo que ocorrerá são pequenos lapsos de raciocínio lógico, mesmo
que a vontade de compreender o mundo esteja de lado.
Muitos de nós não conhecemos a realidade e ainda queremos idealizar o futuro.
O direito é todo seu, assim como o meu de alertá-lo para a auto decomposição
cerebral e involuntária, a qual é submetido, com o seu aval inclusive.
Afinal, para que lutar, não é mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário