29 de março de 2010

O valor do instinto

Por Marcos Lodi Medo, angústia, desânimo. Quantas vezes nos deparamos com tais sintomas em nosso dia-a-dia e não sabemos como superar este estado. Será mesmo que não sabemos? A resposta para estas questões está sempre por perto e muitas vezes dentro do nosso subconsciente, entretanto no desafio de querer ouvi-lo é que surgem as temidas dificuldades. Por que não dar valor ao instinto? Ora, o homem é formado de três pilares fundamentais que muitos de nós desacreditamos e somente valorizamos os dois primeiros deles: a razão e a emoção. Os dois são defendidos e debatidos pelos conselheiros cotidianos, aqueles amigos ou familiares que funcionam como “psicólogos” das horas vagas. A maioria defende que se use mais a razão e menos o coração ou vice versa, mas e o instinto, onde fica? Deste pilar tão importante na constituição do homem é que surgem as atitudes. O que seria do ser humano se este fosse dotado de grandes idéias e sentimentos e não tivesse a ousadia de coloca-los em prática? Fatalmente, seriamos pessoas de pensamentos fantásticos e coração frustrado. Consultando o dicionário vemos a palavra instinto definida como “impulso natural, independente da reflexão”. Pois bem, esta é chave do problema. O grande obstáculo a ser superado é a utilização do instinto em comunhão com o coração e a racionalidade. Este seleto grupo de pessoas, que vence o medo e começa a exercitar o instinto, tem forte tendência a obter melhoras em vários aspectos da vida . É importante lembrar que a mudança não parte dos outros e sim de você. Para mudar o mundo a sua volta, basta que você mude. É tão fácil que conseguimos dificultar e muito as coisas. Vamos analisar, em caráter de exemplo, nosso contexto sócio-político. Quantas vezes, em época eleitoral, as pessoas reclamam de determinados candidatos, criticam e se revoltam assumindo postura de indignação. No dia da eleição, no momento de proclamar ao coração a sua ira e tomar a atitude de buscar a mudança, fazendo a sua parte, o que ocorre? A maioria do então “grupo revolucionário” ajuda a eleger os “mesmos de sempre”, antes combatidos, agora aclamados, indo embora todos os ideais e os compromissos morais de cada um, tal como a enxurrada que vai de encontro ao esgoto. Por isso, agir é difícil, mas fundamental. O exercício de ouvir o coração colocando em contrapeso a razão é fácil demais. O problema é bater essa mistura no liquidificador cerebral, resultando o instinto, alimentando o corpo, contraindo os músculos e articulações, nascendo enfim, as atitudes. Taí, a receita dos vencedores, que enobrecemos e nos fascinamos. Pior é saber que não somos melhores do que ninguém, mas o que nos acalma é ter a convicção de que ninguém será melhor do que nós. O primeiro passo é descobrir isso. Depois, é simples: Tome a sua atitude!

Um comentário:

  1. Valeu amigo, parabéns, eu sou testemunha de sua luta diária e suas conquistas, hoje você é uma outra pessoa e com certeza com melhor qualidade de vida, a sua atitude deve ser exemplo pra muitas outras pessoa que ficam com medo de fazer aquilo que é devido para melhorar sua alto estima e saúde. sou seu fã, fique sempre com Deus, pois ele é e sempre será a nossa sutentação. Bom feriado.

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