A porta do lado
(Dr. Dráuzio Varella)
Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a
gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos
que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos
mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na
garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de
simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua
vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a
abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de
algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos,
mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para
eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor
diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último
biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca
ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga
e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.
O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema
solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser
resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido
de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro
horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou
perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e
gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a
"porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do
bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros
dá errado."
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não
estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto,
sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!
31 de julho de 2010
29 de julho de 2010
Da série "textos interessantes"
Escutatória
(Rubem Alves)
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
(Rubem Alves)
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar, ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é preciso também que haja silêncio dentro da alma".
Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas.).
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades.
Primeira: "Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
28 de julho de 2010
Dica profissional
Por Max Gheringuer:
"Não sei"
Se vc ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e alí... aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder "com certeza"...a sua área é Vendas:
- o pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é Marketing:
- o pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim há uma boa probabilidade"...você é da área de Engenharia:
- o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende"...você nasceu para Recursos Humanos:
- uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"...você é da área de Contabilidade:
- o pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas":
- então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada
para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei" há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe.
Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
"Não sei", é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo e pré dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.
Por quê?
Eu sinceramente "não sei".
"Não sei"
Se vc ainda não sabe qual é a sua verdadeira vocação, imagine a seguinte cena:
Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e alí... aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta:
- Será que vai chover hoje?
Se você responder "com certeza"...a sua área é Vendas:
- o pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.
Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"... então a sua área é Marketing:
- o pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.
Se você responder "sim há uma boa probabilidade"...você é da área de Engenharia:
- o pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.
Se a resposta for "depende"...você nasceu para Recursos Humanos:
- uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.
Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"...você é da área de Contabilidade:
- o pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.
Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas":
- então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada
para qualquer virada de tempo.
Agora, se você responder "não sei" há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando à diretoria da empresa.
De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe.
Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.
"Não sei", é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo e pré dispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.
Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.
Por quê?
Eu sinceramente "não sei".
27 de julho de 2010
Sacrificar-se: Um exercício fantástico
Por Marcos Lodi:
Muitas pessoas falam do sacrifício com algo terrível, porém muitas vezes necessário. Hoje quero discutir com vocês a importante utilidade deste artifício na busca pelos objetivos.
É importante frisar que existem dois tipos de sacrifício: O necessário prazeroso e o desnecessário trágico. O trágico vem maquiado pelo “sofrimento inevitável”. As pessoas assumem sua postura “sacrificante” em virtude de alguma coisa que não sabem descrever e visualizar. Acreditam na dificuldade para mostrar ao mundo o quanto precisam de olhares piedosos e holofotes dramáticos. Apresentam um cenário sem entender realmente o significado do que é sacrificar-se.
O segundo modelo é o necessário prazeroso. É conhecido deste modo porque de início mostra racionalidade. O sofrimento é aparente e acaba substituído pelo prazer fruto da certeza de que todo aquele esforço ou privação vale a pena. A crença na vitória é algo tão grandioso que qualquer momento adverso passa despercebido. É a consolidação real e definitiva de que sacrificar-se não é morrer para o mundo e sim pela causa em questão, a fim de conquistarmos metas. Devemos nos matar para realizarmos nossos sonhos, isto é, destruir a sede que muitas vezes possuímos em desejar ver o outro morrendo de pena de nós mesmos ou buscar a todo custo a notoriedade mostrando publicamente o tamanho do sacrifício. Traduzindo: Pare de exibir a sua luta para que não conheçam suas armas.
Procure alcançar suas respostas e êxitos em segredo. O verdadeiro líder não almeja seguidores. Estes é que precisam de um líder e virão até você. Basta que seu sacrifício seja prazeroso pela convicção da sua conquista. Assim, uma palavra tão dolorosa se tornará uma expressão diferenciada consistindo na premiação de todo o seu esforço. Um investimento incrível.
Muitas pessoas falam do sacrifício com algo terrível, porém muitas vezes necessário. Hoje quero discutir com vocês a importante utilidade deste artifício na busca pelos objetivos.
É importante frisar que existem dois tipos de sacrifício: O necessário prazeroso e o desnecessário trágico. O trágico vem maquiado pelo “sofrimento inevitável”. As pessoas assumem sua postura “sacrificante” em virtude de alguma coisa que não sabem descrever e visualizar. Acreditam na dificuldade para mostrar ao mundo o quanto precisam de olhares piedosos e holofotes dramáticos. Apresentam um cenário sem entender realmente o significado do que é sacrificar-se.
O segundo modelo é o necessário prazeroso. É conhecido deste modo porque de início mostra racionalidade. O sofrimento é aparente e acaba substituído pelo prazer fruto da certeza de que todo aquele esforço ou privação vale a pena. A crença na vitória é algo tão grandioso que qualquer momento adverso passa despercebido. É a consolidação real e definitiva de que sacrificar-se não é morrer para o mundo e sim pela causa em questão, a fim de conquistarmos metas. Devemos nos matar para realizarmos nossos sonhos, isto é, destruir a sede que muitas vezes possuímos em desejar ver o outro morrendo de pena de nós mesmos ou buscar a todo custo a notoriedade mostrando publicamente o tamanho do sacrifício. Traduzindo: Pare de exibir a sua luta para que não conheçam suas armas.
Procure alcançar suas respostas e êxitos em segredo. O verdadeiro líder não almeja seguidores. Estes é que precisam de um líder e virão até você. Basta que seu sacrifício seja prazeroso pela convicção da sua conquista. Assim, uma palavra tão dolorosa se tornará uma expressão diferenciada consistindo na premiação de todo o seu esforço. Um investimento incrível.
26 de julho de 2010
Da série "Textos interessantes"
A arte de não adoecer
Dr. Dráuzio Varella
Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer.
Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
Dr. Dráuzio Varella
Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer.
Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.
23 de julho de 2010
Sofrer por quê?
Por Marcos Lodi:
Uma das coisas mais deploráveis e ao mesmo tempo inusitadas que assola o ser humano é o tal “protocolo do sofrimento”. Se você ainda nunca ouviu falar nesta expressão descubra um dos principais motivos que fazem muitos de nós aderirmos a estas “formalidades”..
O fator neste caso está relacionado à surpresa. Se alguém se surpreende positivamente o olhar desconfiado sempre acompanha. Caso a impressão seja negativa, lá se encontram as críticas e conselhos dos mais variados. Então o que fazer?
As pessoas têm o total direito à felicidade. Porém, basta que vejamos alguém feliz e quase sempre nos decai uma análise contestatória. Geralmente o individuo não tolera ver o outro em destaque e na maioria dos casos também esconde de si mesmo tal sentimento. Uma pena, pois esta sensação é normal. Os seres humanos, desde os primórdios, já possuíam tal reação. Desde que o outro em questão não seja afetado, é até mesmo compreensível a inveja racional.
Portanto para que seja possível aprimorar-te como pessoa, por que não começar a assumir as surpresas como possibilidades e amenizar o instinto invejoso? Este caso não seja possível à cura, torna-se preconceito dos mais repugnantes.
Pare de achar que o mundo segue um protocolo definido. Largue de mão essa restrição a felicidade alheia para que deste modo possa compartilhar, em paz, as suas próprias alegrias.
Uma das coisas mais deploráveis e ao mesmo tempo inusitadas que assola o ser humano é o tal “protocolo do sofrimento”. Se você ainda nunca ouviu falar nesta expressão descubra um dos principais motivos que fazem muitos de nós aderirmos a estas “formalidades”..
O fator neste caso está relacionado à surpresa. Se alguém se surpreende positivamente o olhar desconfiado sempre acompanha. Caso a impressão seja negativa, lá se encontram as críticas e conselhos dos mais variados. Então o que fazer?
As pessoas têm o total direito à felicidade. Porém, basta que vejamos alguém feliz e quase sempre nos decai uma análise contestatória. Geralmente o individuo não tolera ver o outro em destaque e na maioria dos casos também esconde de si mesmo tal sentimento. Uma pena, pois esta sensação é normal. Os seres humanos, desde os primórdios, já possuíam tal reação. Desde que o outro em questão não seja afetado, é até mesmo compreensível a inveja racional.
Portanto para que seja possível aprimorar-te como pessoa, por que não começar a assumir as surpresas como possibilidades e amenizar o instinto invejoso? Este caso não seja possível à cura, torna-se preconceito dos mais repugnantes.
Pare de achar que o mundo segue um protocolo definido. Largue de mão essa restrição a felicidade alheia para que deste modo possa compartilhar, em paz, as suas próprias alegrias.
22 de julho de 2010
Da série "Textos interessantes"
A Fábula da águia e da galinha
Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”
Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.
Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização.
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.
Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.
- Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou a carga:
- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!
- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e
dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas.
Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.
Voou. E nunca mais retornou."
Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos
que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.”
Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.
20 de julho de 2010
O verdadeiro amigo
Por Marcos Lodi:
Quantas vezes nos perguntamos “em quem confiar”? Os verdadeiros amigos seriam poucos e muitas vezes são aqueles com os quais nos relacionamos há tempos e muitos aparecem nas horas mais inesperadas possíveis. Como defini-lo?
Dessa forma, quero te convidar a refletir sobre o verdadeiro amigo. Este está aparentemente longe, calado e julgado como ausente. Porém, basta que esteja em momentos críticos, feito um raio, o amigo de fato bate a sua porta e fica a disposição. Sabe se posicionar e aparece no tempo certo, sem pestanejar.
Um amigo que não desampara ninguém. Sua conduta está ligada ao companheirismo. Jamais nos influencia e o livre arbítrio que nos promove não deixa a impressão de “amigo pegante”.
Seus conselhos estão visíveis e a disposição. Aprendemos que sem a sua amizade os caminhos da vida se tornam mais tortuosos. Alguns insistem em dizer que não precisam dele, porém basta qualquer adversidade e o grito contendo seu nome ganha força e todos ouvem.
Grande amigo, parabéns pelo seu dia. Valeu pelo que sempre faz na minha vida. Esqueço de vez em quando da sua importância, mas você não se esquece de mim. Jesus, eu te amo!
Quantas vezes nos perguntamos “em quem confiar”? Os verdadeiros amigos seriam poucos e muitas vezes são aqueles com os quais nos relacionamos há tempos e muitos aparecem nas horas mais inesperadas possíveis. Como defini-lo?
Dessa forma, quero te convidar a refletir sobre o verdadeiro amigo. Este está aparentemente longe, calado e julgado como ausente. Porém, basta que esteja em momentos críticos, feito um raio, o amigo de fato bate a sua porta e fica a disposição. Sabe se posicionar e aparece no tempo certo, sem pestanejar.
Um amigo que não desampara ninguém. Sua conduta está ligada ao companheirismo. Jamais nos influencia e o livre arbítrio que nos promove não deixa a impressão de “amigo pegante”.
Seus conselhos estão visíveis e a disposição. Aprendemos que sem a sua amizade os caminhos da vida se tornam mais tortuosos. Alguns insistem em dizer que não precisam dele, porém basta qualquer adversidade e o grito contendo seu nome ganha força e todos ouvem.
Grande amigo, parabéns pelo seu dia. Valeu pelo que sempre faz na minha vida. Esqueço de vez em quando da sua importância, mas você não se esquece de mim. Jesus, eu te amo!
17 de julho de 2010
Da série "Textos interessantes"
As três peneiras (Sócrates)
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
................................................................................
Um ótimo final de semana a todos!
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
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Um ótimo final de semana a todos!
16 de julho de 2010
O que é a mentira
Por Marcos Lodi:
Por que você mente? Caso não saiba a resposta, tenha certeza de que este texto irá ajudar muito no seu entendimento.
A mentira é combatida pelos mesmos tantos milhares que a praticam. Utilizam, em inúmeras vezes, a omissão como justificativa sendo que, na verdade, o ato de mentir é praticado com veemência.
É importante deixar claro que o sintoma da afirmação falsa é relacionado a nossa própria incapacidade de ser contrariado. O mentiroso é geralmente denotado deste modo porque detesta levar bronca, assumir erros, escutar o outro.
Com isso, se algo pode afetar o individuo, entra em cena a mentira como o refúgio aparentemente perfeito a fim de evitar o alto nível de stress. Como podemos fazer isso?
Portanto, a partir de hoje, admita para si mesmo que a verdade pode contrariar nossos pensamentos, mas é o melhor caminho para não ficarmos em péssimos lençóis com o mundo inteiro. Cria-se a “paz” camuflada na intimidade em virtude da restrição que possuímos em sermos contestados. E assim são conhecidos os mentirosos. Você deseja isso para a sua vida? Pense bastante, pois a escolha é sua.
Por que você mente? Caso não saiba a resposta, tenha certeza de que este texto irá ajudar muito no seu entendimento.
A mentira é combatida pelos mesmos tantos milhares que a praticam. Utilizam, em inúmeras vezes, a omissão como justificativa sendo que, na verdade, o ato de mentir é praticado com veemência.
É importante deixar claro que o sintoma da afirmação falsa é relacionado a nossa própria incapacidade de ser contrariado. O mentiroso é geralmente denotado deste modo porque detesta levar bronca, assumir erros, escutar o outro.
Com isso, se algo pode afetar o individuo, entra em cena a mentira como o refúgio aparentemente perfeito a fim de evitar o alto nível de stress. Como podemos fazer isso?
Portanto, a partir de hoje, admita para si mesmo que a verdade pode contrariar nossos pensamentos, mas é o melhor caminho para não ficarmos em péssimos lençóis com o mundo inteiro. Cria-se a “paz” camuflada na intimidade em virtude da restrição que possuímos em sermos contestados. E assim são conhecidos os mentirosos. Você deseja isso para a sua vida? Pense bastante, pois a escolha é sua.
15 de julho de 2010
O grande "Conselho"
Por Marcos Lodi:
Abrindo o dicionário, eis que encontramos diversos significados para a palavra conselho. Entretanto, o único sinônimo que lembramos é o de emitir opinião para outra pessoa. Por isso, hoje quero convida-lo a descobrirmos juntos mais um conceito desta palavra tão importante.
Segundo o mesmo dicionário, conselho também nos emite a idéia de corpo consultivo, reunião. Esta não é utilizada por nós, apesar de sua fundamental importância em nossas vidas.
Quando reunimos internamente podemos elaborar melhores decisões e conceitos a serem utilizados no dia a dia. Estar em constante reunião consigo é uma tarefa primordial na concepção de idéias que refletirão no comportamento com os demais indivíduos. Somente através deste processo obtemos definições inimagináveis que numa conversa formal entre duas ou mais pessoas resultariam num simples “conselho”, muitas vezes ignorado após alguns minutos.
Por isso não deixe de fazer sempre um conselho diário entre você e seus confrontos pessoais. Pense, debata, crie e transforme conclusões. Você não estará se comportando como louco, fique tranqüilo. Na verdade, estará fazendo um exercício que Deus com ímpar sabedoria o fez quando decidiu que você seria concebido ao mundo. Um trabalho minucioso com a finalidade de gerar grandes frutos.
Concorda?
Abrindo o dicionário, eis que encontramos diversos significados para a palavra conselho. Entretanto, o único sinônimo que lembramos é o de emitir opinião para outra pessoa. Por isso, hoje quero convida-lo a descobrirmos juntos mais um conceito desta palavra tão importante.
Segundo o mesmo dicionário, conselho também nos emite a idéia de corpo consultivo, reunião. Esta não é utilizada por nós, apesar de sua fundamental importância em nossas vidas.
Quando reunimos internamente podemos elaborar melhores decisões e conceitos a serem utilizados no dia a dia. Estar em constante reunião consigo é uma tarefa primordial na concepção de idéias que refletirão no comportamento com os demais indivíduos. Somente através deste processo obtemos definições inimagináveis que numa conversa formal entre duas ou mais pessoas resultariam num simples “conselho”, muitas vezes ignorado após alguns minutos.
Por isso não deixe de fazer sempre um conselho diário entre você e seus confrontos pessoais. Pense, debata, crie e transforme conclusões. Você não estará se comportando como louco, fique tranqüilo. Na verdade, estará fazendo um exercício que Deus com ímpar sabedoria o fez quando decidiu que você seria concebido ao mundo. Um trabalho minucioso com a finalidade de gerar grandes frutos.
Concorda?
14 de julho de 2010
Volta às aulas
Por Marcos Lodi:
Quando terminamos uma faculdade, geralmente vem a tona o sentimento de dever cumprido. Mal sabemos que na verdade o exercício do estudo é diário e nos acompanha por toda a vida.
Pensar sobre qualquer decisão. Analisar questões importantes e refletir sobre comportamentos é algo essencial para realizarmos grandes obras. O estudo consiste em aprender sobre determinada situação ou coisa. É a busca da conclusão que interfere na decisão.
No momento que deixamos o “estudo” de lado chegam as decisões precipitadas, palavras mal colocadas, frases instantâneas e sem nenhum sentido lógico. A falta de prudência se transforma num abismo abominável.
Comece a se desligar da idéia de que o estudo já não faz parte de sua existência. Volte as “aulas diárias” de concepção de pensamentos e obterá um dom incrível e primordial para aqueles que almejam o sucesso: Se tornará sábio pela sua prudência e capacidade de precaver-se contra o fracasso.
Um bom estudo!
Quando terminamos uma faculdade, geralmente vem a tona o sentimento de dever cumprido. Mal sabemos que na verdade o exercício do estudo é diário e nos acompanha por toda a vida.
Pensar sobre qualquer decisão. Analisar questões importantes e refletir sobre comportamentos é algo essencial para realizarmos grandes obras. O estudo consiste em aprender sobre determinada situação ou coisa. É a busca da conclusão que interfere na decisão.
No momento que deixamos o “estudo” de lado chegam as decisões precipitadas, palavras mal colocadas, frases instantâneas e sem nenhum sentido lógico. A falta de prudência se transforma num abismo abominável.
Comece a se desligar da idéia de que o estudo já não faz parte de sua existência. Volte as “aulas diárias” de concepção de pensamentos e obterá um dom incrível e primordial para aqueles que almejam o sucesso: Se tornará sábio pela sua prudência e capacidade de precaver-se contra o fracasso.
Um bom estudo!
13 de julho de 2010
A causa do fim
Por Marcos Lodi:
Os objetivos precisam ser vistos como fiéis companheiros em todas as horas. Sem perspectivas não somos nada. Existem várias pessoas acompanhando a evolução do mundo, inertes quanto a participação neste processo. Poderiam ser imprescindíveis, mas na verdade se tornam meros agentes passivos.
A verdadeira tragédia na vida de uma pessoa não se resume na morte. Na verdade, é a falta de propósito que danifica por completo qualquer ser humano. Tomar atitudes e desejar interferir na sociedade é um direito que muitas pessoas não conseguem exercer.
Qual é o seu maior sonho? É impossível realiza-lo pensando que jamais poderá concretiza-lo. Não adianta pregar a felicidade e não obter a própria. O verdadeiro vencedor é aquele que se conhece pelas obras e principalmente pelos frutos.
Plante as sementes necessárias para a melhor colheita da sua vida. Tome atitudes e regará seus objetivos, fortificando de maneira concreta seus ideais. Não tenha medo de propósitos. Estes existem para que seja possível a tão sonhada realização.
Os objetivos precisam ser vistos como fiéis companheiros em todas as horas. Sem perspectivas não somos nada. Existem várias pessoas acompanhando a evolução do mundo, inertes quanto a participação neste processo. Poderiam ser imprescindíveis, mas na verdade se tornam meros agentes passivos.
A verdadeira tragédia na vida de uma pessoa não se resume na morte. Na verdade, é a falta de propósito que danifica por completo qualquer ser humano. Tomar atitudes e desejar interferir na sociedade é um direito que muitas pessoas não conseguem exercer.
Qual é o seu maior sonho? É impossível realiza-lo pensando que jamais poderá concretiza-lo. Não adianta pregar a felicidade e não obter a própria. O verdadeiro vencedor é aquele que se conhece pelas obras e principalmente pelos frutos.
Plante as sementes necessárias para a melhor colheita da sua vida. Tome atitudes e regará seus objetivos, fortificando de maneira concreta seus ideais. Não tenha medo de propósitos. Estes existem para que seja possível a tão sonhada realização.
12 de julho de 2010
Descobrindo a força
Extraído do site "Textos interessantes"
Rachel tinha apenas 16 anos quando, certa noite, recolheu-se ao leito, no dormitório da escola. Acordou, seis meses depois, numa cama de hospital, na cidade de Nova Iorque.
Ela sofreu um forte sangramento intestinal que a fez mergulhar num longo estado de coma.
Era o fim de sua vida como uma pessoa saudável e o início de uma vida como pessoa portadora de doença crônica.
Foi nessa época que Rachel se recorda de ter verdadeiramente conhecido sua mãe.
Até então ela era a profissional que passava longas horas trabalhando. Rachel a via quando chegava em casa, tarde da noite, para lhe dar banho, ler uma história, dar-lhe um beijo de boa noite.
As lembranças de sua mãe, até então, eram de uma figura passageira que tinha um perfume gostoso e tomava conta dela nos finais de semana.
Durante os seis meses de seu coma seus pais se tomaram de temores. Ela era a única filha de pais mais velhos e super-protetores.
O prognóstico médico era sombrio. Se saísse do coma, viveria como uma inválida, limitada por uma doença que os médicos não compreendiam, nem controlavam.
Teria que se submeter a uma série de cirurgias importantes. Não deveria viver além dos 40 anos. Sem chance de retornar aos estudos.
Mas Rachel desejava ser médica. Ali, deitada na cama, ouvindo seu pai lhe dizer tudo isso, ela ficou zangada.
Não importava o que diziam os médicos, ela iria voltar aos estudos, à faculdade.
Queria ser médica. Nada a impediria.
“Ah”, disse o pai, “uma coisa a impedirá, sim. Não pagarei os seus estudos.”
Foi então que a mãe de Rachel, sem alteração na voz, afirmou: “Eu pago a faculdade.”
“E onde você vai arranjar o dinheiro?” – perguntou ele.
Ela continuou a falar, dirigindo-se à filha, como se não o tivesse ouvido: “tenho uma conta no banco há muitos anos. É toda sua, Rachel.”
Vinte e quatro horas depois, ela assinou um termo de responsabilidade e retirou a filha do hospital, contra a recomendação médica.
Tomou um pequeno avião e levou Rachel de volta à faculdade.
Nos seis meses seguintes levou a filha para as salas de aulas, muitas vezes empurrando a cadeira de rodas, porque ela não conseguia andar.
Então, quando percebeu que Rachel poderia cuidar de si mesma, a deixou, mas telefonava todos os dias para saber notícias.
Os dois anos seguintes foram de muitas lutas. Rachel não conseguia comer direito e tomava medicamentos fortes para controlar os sintomas.
Ela se sentia doente, tinha a aparência alterada e estava doze ou catorze quilos abaixo do seu peso normal.
Mas foi descobrindo uma força que desconhecia. Encontrou uma maneira de viver essa nova vida e seguir em frente.
Concluiu a faculdade e passou a clinicar.
Anos depois, conversando com sua mãe, lhe perguntou porque a deixara sozinha em momento tão difícil. Afinal, ela era a sua única filha.
Por que não ficou ao seu lado, protegendo-a e mimando-a? Ela não ficou com medo do que pudesse acontecer?
“Eu temia por você” – disse-lhe a mãe. “Mas temia ainda mais pelos seus sonhos. Se eles morressem, essa doença dominaria a sua vida. Há muitas formas de morrer, Rachel. A pior delas, é permitir que outras pessoas escolham o tipo de vida que você deve levar.
A pior morte é permitir que sejam sepultados os próprios sonhos.”
***
Amparar a vida, por vezes, é algo muito completo. Há momentos em que o melhor é oferecer a nossa força e a nossa proteção.
No entanto, acreditar numa pessoa num momento em que ela não consegue acreditar em si mesma, tem uma importância toda especial.
É a nossa crença nessa pessoa que vai se tornar o seu barco salva-vidas.
Autor desconhecido
Rachel tinha apenas 16 anos quando, certa noite, recolheu-se ao leito, no dormitório da escola. Acordou, seis meses depois, numa cama de hospital, na cidade de Nova Iorque.
Ela sofreu um forte sangramento intestinal que a fez mergulhar num longo estado de coma.
Era o fim de sua vida como uma pessoa saudável e o início de uma vida como pessoa portadora de doença crônica.
Foi nessa época que Rachel se recorda de ter verdadeiramente conhecido sua mãe.
Até então ela era a profissional que passava longas horas trabalhando. Rachel a via quando chegava em casa, tarde da noite, para lhe dar banho, ler uma história, dar-lhe um beijo de boa noite.
As lembranças de sua mãe, até então, eram de uma figura passageira que tinha um perfume gostoso e tomava conta dela nos finais de semana.
Durante os seis meses de seu coma seus pais se tomaram de temores. Ela era a única filha de pais mais velhos e super-protetores.
O prognóstico médico era sombrio. Se saísse do coma, viveria como uma inválida, limitada por uma doença que os médicos não compreendiam, nem controlavam.
Teria que se submeter a uma série de cirurgias importantes. Não deveria viver além dos 40 anos. Sem chance de retornar aos estudos.
Mas Rachel desejava ser médica. Ali, deitada na cama, ouvindo seu pai lhe dizer tudo isso, ela ficou zangada.
Não importava o que diziam os médicos, ela iria voltar aos estudos, à faculdade.
Queria ser médica. Nada a impediria.
“Ah”, disse o pai, “uma coisa a impedirá, sim. Não pagarei os seus estudos.”
Foi então que a mãe de Rachel, sem alteração na voz, afirmou: “Eu pago a faculdade.”
“E onde você vai arranjar o dinheiro?” – perguntou ele.
Ela continuou a falar, dirigindo-se à filha, como se não o tivesse ouvido: “tenho uma conta no banco há muitos anos. É toda sua, Rachel.”
Vinte e quatro horas depois, ela assinou um termo de responsabilidade e retirou a filha do hospital, contra a recomendação médica.
Tomou um pequeno avião e levou Rachel de volta à faculdade.
Nos seis meses seguintes levou a filha para as salas de aulas, muitas vezes empurrando a cadeira de rodas, porque ela não conseguia andar.
Então, quando percebeu que Rachel poderia cuidar de si mesma, a deixou, mas telefonava todos os dias para saber notícias.
Os dois anos seguintes foram de muitas lutas. Rachel não conseguia comer direito e tomava medicamentos fortes para controlar os sintomas.
Ela se sentia doente, tinha a aparência alterada e estava doze ou catorze quilos abaixo do seu peso normal.
Mas foi descobrindo uma força que desconhecia. Encontrou uma maneira de viver essa nova vida e seguir em frente.
Concluiu a faculdade e passou a clinicar.
Anos depois, conversando com sua mãe, lhe perguntou porque a deixara sozinha em momento tão difícil. Afinal, ela era a sua única filha.
Por que não ficou ao seu lado, protegendo-a e mimando-a? Ela não ficou com medo do que pudesse acontecer?
“Eu temia por você” – disse-lhe a mãe. “Mas temia ainda mais pelos seus sonhos. Se eles morressem, essa doença dominaria a sua vida. Há muitas formas de morrer, Rachel. A pior delas, é permitir que outras pessoas escolham o tipo de vida que você deve levar.
A pior morte é permitir que sejam sepultados os próprios sonhos.”
***
Amparar a vida, por vezes, é algo muito completo. Há momentos em que o melhor é oferecer a nossa força e a nossa proteção.
No entanto, acreditar numa pessoa num momento em que ela não consegue acreditar em si mesma, tem uma importância toda especial.
É a nossa crença nessa pessoa que vai se tornar o seu barco salva-vidas.
Autor desconhecido
11 de julho de 2010
Mitos e verdades sobre a redução de estômago (Parte 2)
Existem procedimentos mais seguros do que outros?
A cirurgia mais segura atualmente é aquela que envolve a restrição do volume do estômago (para não caber muito) e, também, a alteração no trânsito do intestino, para que se absorva menos gordura e o corpo funcione melhor.
Após a cirurgia, preciso fazer acompanhamento médico?
Sim, para diagnosticar as deficiências vitamínicas resultantes do tratamento e tratá-las, bem como mapear o estado mental, estimular hábitos saudáveis como atividade física e fazer medicina preventiva. Apesar da cirurgia, o tratamento da obesidade continua.
Se comer demais, é verdade que a pessoa vomita?
Se comer a mais do que o volume do estômago suporta (que agora é pouco), sim. O estômago, se cheio demais, reage causando náuseas até vomitar, para eliminar o excesso.
É preciso ter cuidado para não emagrecer demais?
E algum momento o organismo se adapta e para de emagrecer (mesmo comendo pouco e fazendo exercícios habituais). É por isso que muitos pacientes deixam de ser superobesos para ter sobrepeso. Raramente, são muito magros.
A pessoa depois da cirurgia pode comer tudo o que quiser ou fará uma dieta?
Seguirá uma dieta para sempre, não só a ingerida por boca, como com suplementação de vitaminas e outros alimentos, pois a ação que diminui a absorção de alimentos pelo corpo não permite a ingestão adequada de nutrientes.
A cirurgia mais segura atualmente é aquela que envolve a restrição do volume do estômago (para não caber muito) e, também, a alteração no trânsito do intestino, para que se absorva menos gordura e o corpo funcione melhor.
Após a cirurgia, preciso fazer acompanhamento médico?
Sim, para diagnosticar as deficiências vitamínicas resultantes do tratamento e tratá-las, bem como mapear o estado mental, estimular hábitos saudáveis como atividade física e fazer medicina preventiva. Apesar da cirurgia, o tratamento da obesidade continua.
Se comer demais, é verdade que a pessoa vomita?
Se comer a mais do que o volume do estômago suporta (que agora é pouco), sim. O estômago, se cheio demais, reage causando náuseas até vomitar, para eliminar o excesso.
É preciso ter cuidado para não emagrecer demais?
E algum momento o organismo se adapta e para de emagrecer (mesmo comendo pouco e fazendo exercícios habituais). É por isso que muitos pacientes deixam de ser superobesos para ter sobrepeso. Raramente, são muito magros.
A pessoa depois da cirurgia pode comer tudo o que quiser ou fará uma dieta?
Seguirá uma dieta para sempre, não só a ingerida por boca, como com suplementação de vitaminas e outros alimentos, pois a ação que diminui a absorção de alimentos pelo corpo não permite a ingestão adequada de nutrientes.
9 de julho de 2010
Mitos e verdades sobre a redução de estômago Parte 1
Nos próximos dois dias, atendendo a pedidos, vamos apresentar algumas respostas sobre este procedimento.
A cirurgia de redução de estômago para quem está muito acima do peso passou a ser mais comum desde que hospitais públicos passaram a realizar o procedimento e convênios médicos autorizarem a operação. Márcia Jablonka Kelman, que é endocrinologista da Clínica Biodiet, ajuda a tirar as dúvidas mais comuns sobre essa operação.
A cirurgia bariátrica é uma opção terapêutica indicada por médicos, quando todas as tentativas clínicas e medicamentosas foram infrutíferas, explica a médica. Diferentemente do que muitos pensam, a operação não é uma saída mais fácil para emagrecer. A indicação, portanto, é para a cura da obesidade mórbida e de suas graves consequências, como o aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares, derrame, diabetes, alguns tipos de câncer como no trato digestivo e outras.
Quais os maiores riscos?
Os obesos têm, pela própria condição, alterações graves no coração, pressão, diabetes etc, que aumentam o risco cirúrgico. Porém, com uma equipe médica preparada, o índice de mortalidade está entre 1% e 3%. O maior risco está na falta de comprometimento com a cirurgia, como ignorar as ordens médicas. Em outros casos, acontecem complicações inesperadas, acidentes anestésicos, infecções... Por isso que a cirurgia só deve ser feita após avaliação profunda.
É uma operação estética?
Não. A operação é realizada se houver indicação médica. O especialista vai avaliar os riscos e benefícios. Se o paciente tem doenças associadas (como doenças cardíacas graves)
É seguro?
A operação é segura desde que haja uma preparação detalhada antes dela. Pessoas acometidas por alcoolismo ou distúrbios psiquiátricos não estão indicadas. Respeitando as indicações e as contraindicações, torna-se seguro.
O paciente precisa passar por avaliações psicológica?
Sim. O paciente é avaliado pelo médico clínico geral, pelo cirurgião e por um psiquiatra ou psicólogo, para entender como será sua aceitação depois da operação.
A fome continua, mas o operado não consegue comer?
Não. A fome diminui muito, não há sofrimento em relação a isso, pois a vontade de comer é menor e a satisfação com pequenas quantidades também. Agora, o paciente terá que escolher o que comer, pois cabe pouco.
É verdade que o gastroplastizado precisa mastigar muito bem?
Sim. Isso melhora a digestão e a absorção dos alimentos que, na fase pós-operatória, é ainda mais sensível, pela própria cirurgia. No geral, todos devem mastigar bem para ter um bom aproveitamento nutricional dos alimentos e sensação adequada de digestão.
Amanhã não perca a segunda parte desta série.
A cirurgia de redução de estômago para quem está muito acima do peso passou a ser mais comum desde que hospitais públicos passaram a realizar o procedimento e convênios médicos autorizarem a operação. Márcia Jablonka Kelman, que é endocrinologista da Clínica Biodiet, ajuda a tirar as dúvidas mais comuns sobre essa operação.
A cirurgia bariátrica é uma opção terapêutica indicada por médicos, quando todas as tentativas clínicas e medicamentosas foram infrutíferas, explica a médica. Diferentemente do que muitos pensam, a operação não é uma saída mais fácil para emagrecer. A indicação, portanto, é para a cura da obesidade mórbida e de suas graves consequências, como o aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares, derrame, diabetes, alguns tipos de câncer como no trato digestivo e outras.
Quais os maiores riscos?
Os obesos têm, pela própria condição, alterações graves no coração, pressão, diabetes etc, que aumentam o risco cirúrgico. Porém, com uma equipe médica preparada, o índice de mortalidade está entre 1% e 3%. O maior risco está na falta de comprometimento com a cirurgia, como ignorar as ordens médicas. Em outros casos, acontecem complicações inesperadas, acidentes anestésicos, infecções... Por isso que a cirurgia só deve ser feita após avaliação profunda.
É uma operação estética?
Não. A operação é realizada se houver indicação médica. O especialista vai avaliar os riscos e benefícios. Se o paciente tem doenças associadas (como doenças cardíacas graves)
É seguro?
A operação é segura desde que haja uma preparação detalhada antes dela. Pessoas acometidas por alcoolismo ou distúrbios psiquiátricos não estão indicadas. Respeitando as indicações e as contraindicações, torna-se seguro.
O paciente precisa passar por avaliações psicológica?
Sim. O paciente é avaliado pelo médico clínico geral, pelo cirurgião e por um psiquiatra ou psicólogo, para entender como será sua aceitação depois da operação.
A fome continua, mas o operado não consegue comer?
Não. A fome diminui muito, não há sofrimento em relação a isso, pois a vontade de comer é menor e a satisfação com pequenas quantidades também. Agora, o paciente terá que escolher o que comer, pois cabe pouco.
É verdade que o gastroplastizado precisa mastigar muito bem?
Sim. Isso melhora a digestão e a absorção dos alimentos que, na fase pós-operatória, é ainda mais sensível, pela própria cirurgia. No geral, todos devem mastigar bem para ter um bom aproveitamento nutricional dos alimentos e sensação adequada de digestão.
Amanhã não perca a segunda parte desta série.
8 de julho de 2010
Antecipação
Por Marcos Lodi*:
Hoje para amanhã. Até para dias depois. A maior providência é ter horas para dedicar a ela. Para os precavidos não existe o azar; Nada de apuros para os preparados. Não deixe o racíocinio para as situações difíceis; antecipe-se.
Questões difíceis exigem reconsideração madura. O travesseiro é uma sibila muda. É melhor dormir sobre os problemas do que sofrer acordado debaixo do seu peso.
Alguns agem e só então pensam. Isso é procurar desculpas em vez de consequências. Já outros não pensam nem antes, nem depois. Durante toda a vida há de se pensar para acertar o rumo. A reconsideração e a providência constituem uma boa maneira de viver antecipadamente.
*Contém trechos do livro "A arte da prudência", de Baltasar Gracián.
Hoje para amanhã. Até para dias depois. A maior providência é ter horas para dedicar a ela. Para os precavidos não existe o azar; Nada de apuros para os preparados. Não deixe o racíocinio para as situações difíceis; antecipe-se.
Questões difíceis exigem reconsideração madura. O travesseiro é uma sibila muda. É melhor dormir sobre os problemas do que sofrer acordado debaixo do seu peso.
Alguns agem e só então pensam. Isso é procurar desculpas em vez de consequências. Já outros não pensam nem antes, nem depois. Durante toda a vida há de se pensar para acertar o rumo. A reconsideração e a providência constituem uma boa maneira de viver antecipadamente.
*Contém trechos do livro "A arte da prudência", de Baltasar Gracián.
6 de julho de 2010
Da Série "Textos Interessantes"
O Fabricante de lápis falou com cada um de seus lápis dizendo:
- Existem cinco coisas que voc ê precisa saber antes de eu lhe enviar para o mundo. Sempre se lembre delas e você se tornará o melhor lápis que você pode ser.
- Primeira: Você poderá fazer muitas grandes c oisas, mas só se voc ê permitir- se estar seguro na mão de
Alguém.
- Segunda: Você experimentará um doloroso processo de ser afiado de vez em quando mas isto é exigido se você quiser se tornar um lápis melhor.
- Terceira: Voc ê tem a habilidade de c orrigir qualquer mal entendido que voc ê puder ocasionar.
- Quarta: A parte mais importante de você sempre estará do lado de dentro.
- Quinta: Não importa a condição, você deve continuar a escrever. Você deve sempre deixar uma marca clara e legível não importa o quão difícil a situação.
Todos os lápis entenderam, prometendo lembrar- se sempre, e entraram na caixa compreendendo completamente o propósito do seu Fabricante.
- Existem cinco coisas que voc ê precisa saber antes de eu lhe enviar para o mundo. Sempre se lembre delas e você se tornará o melhor lápis que você pode ser.
- Primeira: Você poderá fazer muitas grandes c oisas, mas só se voc ê permitir- se estar seguro na mão de
Alguém.
- Segunda: Você experimentará um doloroso processo de ser afiado de vez em quando mas isto é exigido se você quiser se tornar um lápis melhor.
- Terceira: Voc ê tem a habilidade de c orrigir qualquer mal entendido que voc ê puder ocasionar.
- Quarta: A parte mais importante de você sempre estará do lado de dentro.
- Quinta: Não importa a condição, você deve continuar a escrever. Você deve sempre deixar uma marca clara e legível não importa o quão difícil a situação.
Todos os lápis entenderam, prometendo lembrar- se sempre, e entraram na caixa compreendendo completamente o propósito do seu Fabricante.
5 de julho de 2010
Dica para iniciar a semana
Trechos extraídos do texto "mude".
Autor: Edson Martins
Mude,
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante
do que a velocidade.
Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos...
Veja o mundo de outras perspectivas.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...
leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, a nova vida.
Tente.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
Grite o mais alto que puder no espaço vazio.
Deixem pensar que você está louco.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores
do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
A positividade que você está sentindo agora.
Só o que está morto não muda!
Autor: Edson Martins
Mude,
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante
do que a velocidade.
Tire uma tarde inteira para passear livremente no campo,
ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos...
Veja o mundo de outras perspectivas.
Assista a outros programas de tv, compre outros jornais...
leia outros livros.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, a nova vida.
Tente.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
Grite o mais alto que puder no espaço vazio.
Deixem pensar que você está louco.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores
do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
A positividade que você está sentindo agora.
Só o que está morto não muda!
3 de julho de 2010
Mensagem de sábado
"Se..." (Mahatma Gandhi)
Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora...
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo
a resposta e a força para encontrar a saída."
Ótimo final de semana para todos!
Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria acesso ao sentimento de amar a vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora...
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável:
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
E, quando tudo mais faltasse, um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo
a resposta e a força para encontrar a saída."
Ótimo final de semana para todos!
2 de julho de 2010
O inesperado é um bom teste
Muitas vezes passamos por situações terríveis e quase sempre desesperadoras. Tudo o que é programado não acontece da forma que desejamos. Um dos grandes segredos da vida consiste em aprender a lidar com o imprevisto.
O inesperado vem para nos testar. Nossa capacidade de reagir e nos adaptar a uma nova realidade é colocada à prova. Este importante desafio nos move e dita os rumos de nosso cotidiano.
Aprenda a aguardar e saiba compreender o inesperado. Já pensou se o óbvio tomasse conta de nossas vidas de forma que tudo fosse extremamente previsível e planejado?
Não tenha medo do imprevisto. Saiba que ele poderá se tornar um companheiro infálivel para o seu amadurecimento. Espere e verá!
O inesperado vem para nos testar. Nossa capacidade de reagir e nos adaptar a uma nova realidade é colocada à prova. Este importante desafio nos move e dita os rumos de nosso cotidiano.
Aprenda a aguardar e saiba compreender o inesperado. Já pensou se o óbvio tomasse conta de nossas vidas de forma que tudo fosse extremamente previsível e planejado?
Não tenha medo do imprevisto. Saiba que ele poderá se tornar um companheiro infálivel para o seu amadurecimento. Espere e verá!
1 de julho de 2010
Uma luta incessante
Por Marcos Lodi:
O bem e o mal convivem lado a lado conosco. Cabe a nós tomarmos a decisão certa e ouvir o lado que realmente interessa. Somos capazes de aconselhar como verdadeiros sábios e ao mesmo tempo incapazes de resolver questões de nossa vida. Tornamo-nos, por muitas vezes, instrutores sem instrução.
O discernimento em ouvir o que é certo está na capacidade de interpretar o melhor caminho. Sabemos o que é melhor para nossa existência, mas nem sempre temos a coragem de bancar decisões e assumir as consequências.
Eis então que o óbvio fantasiado de praticidade vem com força total. Com isso surgem as decisões explosivas e mal sucedidas. Ficamos reféns do instinto e pobres de perspectivas. Ou seja, mergulhamos de cabeça no inferno.
Porém, ainda há esperança. Pergunte a si mesmo qual é a melhor atitude a ser tomada. Consulte seu coração e reflita sobre o que tem feito no seu cotidiano. Os males que tem desejado e as decisões inoportunas e infelizes, fruto de suas ações espontâneas. Faça um raio-x do seu passado avaliando seu estado no presente.
Talvez o prognóstico de futuro não seja o melhor. Mas o importante é saber que qualquer diagnostico pode ser modificado quando a doença reside em nossa forma de pensar e agir para com o mundo e as pessoas. Faça isso, porque jamais irá se arrepender. As pessoas restauradas e felizes nascem nestes momentos.
O bem e o mal convivem lado a lado conosco. Cabe a nós tomarmos a decisão certa e ouvir o lado que realmente interessa. Somos capazes de aconselhar como verdadeiros sábios e ao mesmo tempo incapazes de resolver questões de nossa vida. Tornamo-nos, por muitas vezes, instrutores sem instrução.
O discernimento em ouvir o que é certo está na capacidade de interpretar o melhor caminho. Sabemos o que é melhor para nossa existência, mas nem sempre temos a coragem de bancar decisões e assumir as consequências.
Eis então que o óbvio fantasiado de praticidade vem com força total. Com isso surgem as decisões explosivas e mal sucedidas. Ficamos reféns do instinto e pobres de perspectivas. Ou seja, mergulhamos de cabeça no inferno.
Porém, ainda há esperança. Pergunte a si mesmo qual é a melhor atitude a ser tomada. Consulte seu coração e reflita sobre o que tem feito no seu cotidiano. Os males que tem desejado e as decisões inoportunas e infelizes, fruto de suas ações espontâneas. Faça um raio-x do seu passado avaliando seu estado no presente.
Talvez o prognóstico de futuro não seja o melhor. Mas o importante é saber que qualquer diagnostico pode ser modificado quando a doença reside em nossa forma de pensar e agir para com o mundo e as pessoas. Faça isso, porque jamais irá se arrepender. As pessoas restauradas e felizes nascem nestes momentos.
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