15 de março de 2011

De coração aberto

Por Marcos Lodi:

Já falamos tanto na mente e no instinto visionário das pessoas. Hoje quero falar do coração.

Agir com o coração é algo repleto de bondade. Nossos maiores estímulos sentimentais provêm de lá. Pessoas intituladas “sem coração” são consideradas insensíveis, rancorosas e antipáticas. Aos que “possuem” é como se tivessem um dom ou qualidade a mais.

Porém, somos generosos ao extremo a ponto de sujeitarmos às tentações cotidianas ou ter uma recaída, fruto das batidas cardíacas emotivas que insistem em desviar a nossa mente. Por que não somente hoje posso exagerar? Só por hoje quero permitir entregar-me ao vício e as "velhas manias". O que há de errado? Todos dizem que não há nada de errado...

A chave para esse problema está justamente nisso. Observar o mundo e não perceber que seu universo íntimo é o mais importante e que só através deste diálogo pessoal será permitido conhecer os limites e virtudes do seu nobre coração.

Tente fazer bem à você mesmo de forma que transmita um coração puro sem ser impuro. Não procure demonstrar sua generosidade fazendo mal a ti mesmo. Esteja bem contigo e estará com todos. Não torne seu bem estar público quando na verdade tudo está fora de ordem e te perturbando. Você é humanamente imperfeito como eu e todo mundo. A vida nos prega peças e um coração amargurado gera o verdadeiro reservatório da infelicidade.

Portanto se pretende transmitir felicidade aos outros, procure ser feliz primeiro. Cuide de seus sentimentos. Aí está o sentido da bondade e reciprocidade: Um coração belo e forte, ajudando o corpo a vencer desafios.

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