Por Marcos Lodi:
Amigo leitor: NÃO pense num cavalo branco! Tudo bem, sei que já pensou instantaneamente. Não se preocupe, é apenas um exemplo. Vou te explicar melhor por que isso acontece. Os seres humanos, desde os primórdios, lutam de forma incessante contra a partícula negativa. Ao longo da história, quantas afirmações de síntese contraditória o homem não recebeu? Foi dito que jamais conseguiria voar, não seria possível pisar na Lua, não existiria cura para a febre amarela, entre tantas outras passagens. Foram inúmeros não’s. Mas por que eles contestaram, com suas ações, essa “verdade” apresentada? Conviver com o “não” é ato constante em nossas vidas. O uso da expressão gera caráter de improbabilidade total. Daí começamos a perceber o “X” da questão. Existem dois tipos de pessoa: A que absorve este improvável com a conformidade e a que origina, no mesmo improvável, um desafio a ser conquistado. No primeiro caso, a situação realmente é bem simples na resolução. A palavra “não” entra de forma tão avassaladora a ponto de criar um feedback instantâneo no indivíduo.
O “não” é respondido com os famosos “tudo bem”, “a vida é assim mesmo”, “fazer o que?” O comportamento é absolutamente estático e inofensivo. Com isso, nesta situação, o ser humano condizente com a negação é refém de toda e qualquer dificuldade. Ele não vê perspectiva em contra-atacar a turbulência. E o pior: Se esquece de que NÃO existe problema sem solução. Eis a diferença para o segundo caso. Neste, ouvir um “não” como resposta é quase fundamental para alcançar objetivos. É o combustível faltante para alavancar um novo empreendimento ou ir até o fim para conquistar o, até então, “impossível”. Porém, se você pensa que já leu tudo a respeito do tema de hoje, aí vai uma observação pertinente:
Saiba discernir o “não” como obstáculo daquele que indica o melhor caminho. É isso mesmo. Existem não’s que nos fazem bem. Pense numa criança quando quer fazer determinada peraltice e os pais repreendem. “Você não pode fazer isso” vira expressão de conforto e segurança. É o chamado “não” benéfico. E isso é dirigido aos adultos também. Por isso a vida é este exercício de sensibilidade constante. É indispensável tirar cinco minutos do seu dia e meditar. Descobrir o que é certo e o que “não” é proveitoso é o nosso grande desafio. Não resistir muitas vezes é o caminho para vencer.
Pense na água, por exemplo. Não opõe resistência, todavia pode arrebentar uma rocha e arrasta tudo o que se colocar a sua frente. Portanto saiba absorver o “não”. Filtre sua mente, se ligue que este é o melhor dia da sua vida e nada poderá impedir sua vitória.
Negue as derrotas da mesma maneira que você se conformava com elas. E saboreie, nestas adversidades, grandes realizações. Não seja teimoso, mas também não seja inerte. Não desista de você mesmo!
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