17 de fevereiro de 2012

A dor que cura

Por Marcos Lodi:
 
Hoje vamos discutir este tema procurando analisa-lo sob outra vertente. Muitos visualizam a dor como sofrimento máximo, o ápice da desgraça. Pois bem, vamos refletir em direção oposta. Quando nos queixamos de algo, queremos demonstrar incomodo e desconforto com determinada situação. Pensamos negativo porque o fato de estarmos doloridos seja no aspecto físico ou mental, é sempre algo muito ruim.
 
Porém, se adentrarmos profundamente no tema perceberemos uma grande vantagem na dor, que milhares de pessoas não conseguem constatar. Se estamos nos sentindo mal e somos medicados, seja em qualquer convalescença, obviamente apresentamos melhorias na saúde e o retorno da satisfação vital. Portanto, só existe um modo de colocar ordem em algo que não funciona bem. E este “mecanismo”, emitido pelo corpo e a mente, se resume na dor. Ela exprime um “mal” para que o remédio combata essa enfermidade. Por isso digo que a dor pode ser vista de forma positiva. Só através dela podemos melhorar.
 
Sem dores não há remédio, não há melhora. Bom seria senão tivéssemos que conviver com as dores, mas elas existem e dessa forma deve-se analisar criteriosamente essa privação como a viga de sustentação inefável no seu crescimento.
 
Saiba conviver com a dor, pois ela é o único caminho que te levará a sentir-se “curado”. Pense!

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