Por Marcos Lodi:
Hoje, passei por algo interessante.
Estava num encontro de profissionais de comunicação e psicanálise, quando começamos a debater sobre a atualidade. Um cidadão se dirigiu ao microfone e me perguntou:
Marcos, o que você acha do possível impeachment da Presidente?
Eu respondi: Imagine uma pessoa, acusada de roubo, ser encaminhada ao banco dos réus, e, chegando lá, a sessão do júri é presidida por alguém acusado de latrocínio? Se você não vê problema nisso, continue apoiando.
Prontamente ele me respondeu com questionamento: Então, quer dizer que você defende a Dilma?
Pra finalizar eu conclui respondendo:
Na verdade eu estou apresentando uma perspectiva diferente de raciocínio. É preciso compreender que a estrutura processual, com base na coerência jurídica que é inquestionável por se tratar das leis, e opinião pessoal são duas coisas completamente diferentes.
Quando ambas são unidas de forma instantânea e sem embasamento, você acaba achando natural qualquer meio, como justificativa dos fins. E isto se torna altamente periogoso na concepção de um conceito opinativo que pode desencadear em senso comum.
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