Transformando a revolta num ato de amor

Por Marcos Lodi:

Quando uma pessoa diz que o amor não é tudo provavelmente ela nunca sentiu ou teve de verdade. O amor é completo, une todas as coisas, move montanhas e desfaz armadilhas. Dito isso, hoje vamos avaliar este sentimento na vertente da revolta.

Revoltar-se, aparentemente, pode significar única e exclusivamente um ato de violência, rebeldia ou até mesmo ódio. Entretanto é possível perceber na revolta um ato de amor. Quando se transforma a dor de maneira a querer dar um basta no problema essa raiva se torna o estimulo derradeiro para finalmente reagir e iniciar seu processo de recuperação.

Não se assuste se essa vontade vier de modo avassalador. Aproveite o momento de coragem e não poupe esforços para começar um novo tempo. Sair da adversidade requer passos gradativos e o primeiro deles é querer. A força que demonstrar para quebrar as correntes do medo será a mesma que moverá suas atitudes.

Odiar a adversidade não é pecado. O erro imperdoável do ser humano é não amar a si próprio. Transforme a sua dor em revolta, não tenha medo. Reaja, converse com Deus e internamente avaliando a sua vida e pensando nas melhores ações para solucionar as privações. Seus problemas são grandes para que saiba o quão gigante você é para vencê-los.

Use o instinto de raiva como intolerância ao fracasso. A bondade também consiste na luta, pois o guerreiro para demonstrar seu amor não pode fugir da guerra e precisa ser destemido na defesa de seus ideais. Transforme seu estado de tristeza em revolta, mexa-se e colherá o amor em todos os sentidos. Descobrirá, enfim, a tão sonhada felicidade.