Amigo leitor: NÃO pense num cavalo branco! Tudo bem, sei que já pensou instantaneamente. Não se preocupe, é apenas um exemplo. Vou te explicar melhor por que isso acontece.
Os seres humanos, desde os primórdios, lutam de forma incessante contra a partícula negativa. Ao longo da história, quantas afirmações de síntese contraditória o homem não recebeu? Foi dito que jamais conseguiria voar, não seria possível pisar na Lua, não existiria cura para a febre amarela, entre tantas outras passagens. Foram inúmeros não’s. Mas por que eles contestaram, com suas ações, essa “verdade” apresentada? Conviver com o “não” é ato constante em nossas vidas. O uso da expressão gera caráter de improbabilidade total. Daí começamos a perceber o “X” da questão.
Existem dois tipos de pessoa: A que absorve este improvável com a conformidade e a que origina, no mesmo improvável, um desafio a ser conquistado.
No primeiro caso, a situação realmente é bem simples na resolução. A palavra “não” entra de forma tão avassaladora a ponto de criar um feedback instantâneo no indivíduo. O “não” é respondido com os famosos “tudo bem”, “a vida é assim mesmo”, “fazer o que?” O comportamento é absolutamente estático e inofensivo. Com isso, nesta situação, o ser humano condizente com a negação é refém de toda e qualquer dificuldade. Ele não vê perspectiva em contra-atacar a turbulência. E o pior: Se esquece de que NÃO existe problema sem solução.
Eis a diferença para o segundo caso. Neste, ouvir um “não” como resposta é quase fundamental para alcançar objetivos. É o combustível faltante para alavancar um novo empreendimento ou ir até o fim para conquistar o, até então, “impossível”.
Porém, se você pensa que já leu tudo a respeito do tema de hoje, aí vai uma observação pertinente: Saiba discernir o “não” como obstáculo daquele que indica o melhor caminho. É isso mesmo. Existem não’s que nos fazem bem. Pense numa criança quando quer fazer determinada peraltice e os pais repreendem. “Você não pode fazer isso” vira expressão de conforto e segurança. É o chamado “não” benéfico. E isso é dirigido aos adultos também. Por isso a vida é este exercício de sensibilidade constante.
É indispensável tirar cinco minutos do seu dia e meditar. Descobrir o que é certo e o que “não” é proveitoso é o nosso grande desafio. Não resistir muitas vezes é o caminho para vencer. Pense na água, por exemplo. Não opõe resistência, todavia pode arrebentar uma rocha e arrasta tudo o que se colocar a sua frente.
Portanto saiba absorver o “não”. Filtre sua mente, se ligue que este é o melhor dia da sua vida e nada poderá impedir sua vitória. Negue as derrotas da mesma maneira que você se conformava com elas. E saboreie, nestas adversidades, grandes realizações. Não seja teimoso, mas também não seja inerte. Não desista de você mesmo!
30 de setembro de 2010
22 de setembro de 2010
Da Série "Textos Interessantes"
Resiliência: uma porta de saída do espiral de sofrimento
Autora: Psicóloga Valéria Rocha
É comum ouvir questionamentos do porquê algumas pessoas oriundas do mesmo núcleo familiar e social apresentam respostas diferentes frente às mesmas dificuldades e sofrimentos.
Para responder esta questão devemos entender alguns conceitos da física – a resiliência na física se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pela histerese do material - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que verga-se até um certo limite sem se quebrar e depois retorna à forma original dissipando a energia acumulada e lançando o atleta para o alto.
Riecken (2006) afirma que resiliência é a capacidade de reverter uma situação adversa, de usar a força contrária de um dado evento a seu favor, de recuperar-se. A pessoa resiliente conta com uma força interna para restabelecer de pequenos ou grandes reveses. A psicologia adotou este conceito para compreender este fenômeno.
O psiquiatra, Victor E. frankl (1905-1997), é um grande colaborador do existencialismo e foi um exemplo de resiliência ao sobreviver o holocausto com dignidade, sabedoria e perdão, enquanto prisioneiro sofreu todo tipo de humilhações, porém libertado tornou-se um dos maiores cientistas contemporâneos e humanista, criou a logoterapia e seus livros já foram traduzidos em mais de 24 línguas e reimpresso 73 vezes.
Cada indivíduo é um fenômeno único e concebe a realidade tal qual ela se apresenta, mas para levá-lo a raiz de sua essência é preciso chegar aonde ele se encontra e começar por aí. Por isso, nós psicólogos existencialistas acreditamos que a resiliência pode ser uma característica estimulada desde a primeira infância, mas em caso negativo nunca é tarde para desenvolver esta habilidade e passarmos de vítimas à sobreviventes.
Para esta travessia devemos descontruir desilusões e frustrações, para atravessar com êxito as situações limites que exigem de nós, perseverança, coragem, otimismo, criatividade, autoestima, mobilização interna das defesas e competência emocional e afetiva, para lidar com as pressões cotidianas como o estresse, por exemplo. Acredite na superação, o bambu pode envergar, mas romper-se jamais!
DEZ HABILIDADES A SEREM ESTIMULADAS
1. FLEXIBILIDADE – abertura interior para o novo;
2. VONTADE DE FAZER MELHOR e participar da transformação da sociedade – disposição à descoberta e desenvolvimento de novas formas de ser, fazer e pensar;
3. TOLERÂNCIA A TENSÃO – criar sob tensão é uma capacidade a ser exercitada;
4. FIRMEZA/clareza de finalidades – é mais fácil enfrentar uma situação adversa quando se sabe aonde se quer chegar;
5. AFASTAMENTO da revolta e autocompaixão – sair do atoleiro que faz o indivíduo não crescer, não aprender, não enfrentar os desafios da vida;
6. REFLEXÃO crítica, positiva, ampla e preservativa;
7. SUBLIMAÇÃO por meio da arte, lazer, humor, atividade física – situações que reforcem a autoestima, identidade e com isso, seu protagonismo social;
8. CAPACIDADE de reiniciar – começar do zero e refazer-se de fatos frustrantes.
9. CAPACIDADE de agregar, dar e receber;
10. TOLERÂNCIA com os limites, erros e características próprias e dos outros – aceitar os erros para que não tentemos escondê-los, negâ-los ou suprimi-lo violentamente.
Fonte: Revista Viver Psicologia, nº 116, 2002.
Referências bibliográficas:
RIECKEN, Claudia, Sobreviver – instinto de vendedor, Saraiva, 2006.
ZOMIGNANI, Maurício, Invulneravél, não: resiliente, Revista Viver Psicologia, ano XI, nº 116, pg 31, 2002.
Autora: Psicóloga Valéria Rocha
É comum ouvir questionamentos do porquê algumas pessoas oriundas do mesmo núcleo familiar e social apresentam respostas diferentes frente às mesmas dificuldades e sofrimentos.
Para responder esta questão devemos entender alguns conceitos da física – a resiliência na física se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pela histerese do material - como um elástico ou uma vara de salto em altura, que verga-se até um certo limite sem se quebrar e depois retorna à forma original dissipando a energia acumulada e lançando o atleta para o alto.
Riecken (2006) afirma que resiliência é a capacidade de reverter uma situação adversa, de usar a força contrária de um dado evento a seu favor, de recuperar-se. A pessoa resiliente conta com uma força interna para restabelecer de pequenos ou grandes reveses. A psicologia adotou este conceito para compreender este fenômeno.
O psiquiatra, Victor E. frankl (1905-1997), é um grande colaborador do existencialismo e foi um exemplo de resiliência ao sobreviver o holocausto com dignidade, sabedoria e perdão, enquanto prisioneiro sofreu todo tipo de humilhações, porém libertado tornou-se um dos maiores cientistas contemporâneos e humanista, criou a logoterapia e seus livros já foram traduzidos em mais de 24 línguas e reimpresso 73 vezes.
Cada indivíduo é um fenômeno único e concebe a realidade tal qual ela se apresenta, mas para levá-lo a raiz de sua essência é preciso chegar aonde ele se encontra e começar por aí. Por isso, nós psicólogos existencialistas acreditamos que a resiliência pode ser uma característica estimulada desde a primeira infância, mas em caso negativo nunca é tarde para desenvolver esta habilidade e passarmos de vítimas à sobreviventes.
Para esta travessia devemos descontruir desilusões e frustrações, para atravessar com êxito as situações limites que exigem de nós, perseverança, coragem, otimismo, criatividade, autoestima, mobilização interna das defesas e competência emocional e afetiva, para lidar com as pressões cotidianas como o estresse, por exemplo. Acredite na superação, o bambu pode envergar, mas romper-se jamais!
DEZ HABILIDADES A SEREM ESTIMULADAS
1. FLEXIBILIDADE – abertura interior para o novo;
2. VONTADE DE FAZER MELHOR e participar da transformação da sociedade – disposição à descoberta e desenvolvimento de novas formas de ser, fazer e pensar;
3. TOLERÂNCIA A TENSÃO – criar sob tensão é uma capacidade a ser exercitada;
4. FIRMEZA/clareza de finalidades – é mais fácil enfrentar uma situação adversa quando se sabe aonde se quer chegar;
5. AFASTAMENTO da revolta e autocompaixão – sair do atoleiro que faz o indivíduo não crescer, não aprender, não enfrentar os desafios da vida;
6. REFLEXÃO crítica, positiva, ampla e preservativa;
7. SUBLIMAÇÃO por meio da arte, lazer, humor, atividade física – situações que reforcem a autoestima, identidade e com isso, seu protagonismo social;
8. CAPACIDADE de reiniciar – começar do zero e refazer-se de fatos frustrantes.
9. CAPACIDADE de agregar, dar e receber;
10. TOLERÂNCIA com os limites, erros e características próprias e dos outros – aceitar os erros para que não tentemos escondê-los, negâ-los ou suprimi-lo violentamente.
Fonte: Revista Viver Psicologia, nº 116, 2002.
Referências bibliográficas:
RIECKEN, Claudia, Sobreviver – instinto de vendedor, Saraiva, 2006.
ZOMIGNANI, Maurício, Invulneravél, não: resiliente, Revista Viver Psicologia, ano XI, nº 116, pg 31, 2002.
17 de setembro de 2010
Da série "Textos interessantes"
E um dia você aprende que...
Por Veronica A. Shoffstall:
Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença
entre segurar uma mão e acorrentar uma alma,
E você aprende que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança,
E você começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante,
com a graça de adulto, não a tristeza de uma criança,
E você aprende a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos,
e futuro tem costume de cair em meio do vôo.
E depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
Então você planta seu próprio jardim e enfeita sua própria alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que você realmente pode resistir...
que você realmente é forte e que você realmente tem valor
E você aprende e aprende...
com cada adeus, você aprende.
Por Veronica A. Shoffstall:
Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença
entre segurar uma mão e acorrentar uma alma,
E você aprende que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança,
E você começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante,
com a graça de adulto, não a tristeza de uma criança,
E você aprende a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos,
e futuro tem costume de cair em meio do vôo.
E depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
Então você planta seu próprio jardim e enfeita sua própria alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que você realmente pode resistir...
que você realmente é forte e que você realmente tem valor
E você aprende e aprende...
com cada adeus, você aprende.
14 de setembro de 2010
Não podemos triunfar sempre!
Por Marcos Lodi:
Esta é uma afirmação das mais verdadeiras. E muitos de nós insistimos em contesta-la. Desejamos vencer sempre, humanamente natural, porém esquecemos de que perder também é arte maravilhosa no exercício da convivência.
Não tenha medo de dizer que errou. Seja prudente em avaliar as recaídas como advertência, mas sem martirizar. Não empreste importância demais para certas coisas para que elas não o intimidem. Sair derrotado da batalha é o prenuncio da necessidade de mudança para vencer a guerra. Nem todos os dias serão “nossos dias”, ao mesmo tempo que a segunda chance deve compensar a primeira e todos têm direito a ela.
O segredo dos vencidos, que posteriormente se tornam vencedores, está na capacidade de reconhecer defeitos. O prudente admite os vícios, sem realça-los, mas num diálogo íntimo. Conhecendo suas limitações descobre suas virtudes e monta sua estratégia de guerra. Levando para o lado prático, a privação é um belo caminho para regozijar. Nela tiramos lições maravilhosas sobre nossas próprias restrições.
Saiba tirar proveito das aflições. As páginas vitoriosas da vida de grandes idealizadores mundiais começaram a ser escritas no mais profundo contato com a adversidade. Pense nisso!
Esta é uma afirmação das mais verdadeiras. E muitos de nós insistimos em contesta-la. Desejamos vencer sempre, humanamente natural, porém esquecemos de que perder também é arte maravilhosa no exercício da convivência.
Não tenha medo de dizer que errou. Seja prudente em avaliar as recaídas como advertência, mas sem martirizar. Não empreste importância demais para certas coisas para que elas não o intimidem. Sair derrotado da batalha é o prenuncio da necessidade de mudança para vencer a guerra. Nem todos os dias serão “nossos dias”, ao mesmo tempo que a segunda chance deve compensar a primeira e todos têm direito a ela.
O segredo dos vencidos, que posteriormente se tornam vencedores, está na capacidade de reconhecer defeitos. O prudente admite os vícios, sem realça-los, mas num diálogo íntimo. Conhecendo suas limitações descobre suas virtudes e monta sua estratégia de guerra. Levando para o lado prático, a privação é um belo caminho para regozijar. Nela tiramos lições maravilhosas sobre nossas próprias restrições.
Saiba tirar proveito das aflições. As páginas vitoriosas da vida de grandes idealizadores mundiais começaram a ser escritas no mais profundo contato com a adversidade. Pense nisso!
9 de setembro de 2010
Renascer: Está dentro de você!
Por Marcos Lodi:
Quando termina a jornada diária, sempre nos vem o cansaço natural e aquela vontade de repousar. Afinal, vivenciamos diversos momentos num misto de sentimentos originados das situações cotidianas. Porém, muitas vezes, nos esquecemos do sentido real de “encerrar o dia”. O que você fez ontem? Quais as perspectivas para hoje? Está com medo de planejar? Você pode me responder: Ora, mas é só um dia. E daí? Pois bem, este é o grande problema.
Os grandes vícios se iniciam nas pequenas permissões. Deixar á deriva 24 horas da sua existência é muito grave e pode gerar seqüelas irreparáveis. Saiba que existem milhares de pessoas que gostariam de possuir este tempo concebido á você, mas isso não é possível. “Meu Deus, se tivesse mais um dia, resolveria aquele problema!” Essa é uma expressão ouvida constantemente.
Portanto, comece a valorizar o seu dia. Em poucas horas o hoje será ontem e nada poderá ser feito. As oportunidades amanhecem como cada alvorecer. Elas estão a poucos centímetros da palma de sua mão. Em contrapartida, se posicionam a milhas do seu subconsciente. E a culpa é sua! Pare de conduzir seu dia como quem carrega um fardo. Lembre-se de que sem este “fardo” você não existe. Resistir à monotonia é um inferno por que causa uma espécie de tormento. Veneramos a comodidade e agradecemos a Deus por ela. Ele, na sua infinita sabedoria, tem piedade e misericórdia de nós. Pois somente a clemência divina para aturar tanta inércia.
Que você possa ressurgir neste novo dia, não como alguém desejando ser um vaso novo. Está na hora de encher este vaso de esperança, vitórias e realizações. Chega de reformas. Tenha a sua ressurreição definitiva e saboreie uma vida próspera e feliz.
Quando termina a jornada diária, sempre nos vem o cansaço natural e aquela vontade de repousar. Afinal, vivenciamos diversos momentos num misto de sentimentos originados das situações cotidianas. Porém, muitas vezes, nos esquecemos do sentido real de “encerrar o dia”. O que você fez ontem? Quais as perspectivas para hoje? Está com medo de planejar? Você pode me responder: Ora, mas é só um dia. E daí? Pois bem, este é o grande problema.
Os grandes vícios se iniciam nas pequenas permissões. Deixar á deriva 24 horas da sua existência é muito grave e pode gerar seqüelas irreparáveis. Saiba que existem milhares de pessoas que gostariam de possuir este tempo concebido á você, mas isso não é possível. “Meu Deus, se tivesse mais um dia, resolveria aquele problema!” Essa é uma expressão ouvida constantemente.
Portanto, comece a valorizar o seu dia. Em poucas horas o hoje será ontem e nada poderá ser feito. As oportunidades amanhecem como cada alvorecer. Elas estão a poucos centímetros da palma de sua mão. Em contrapartida, se posicionam a milhas do seu subconsciente. E a culpa é sua! Pare de conduzir seu dia como quem carrega um fardo. Lembre-se de que sem este “fardo” você não existe. Resistir à monotonia é um inferno por que causa uma espécie de tormento. Veneramos a comodidade e agradecemos a Deus por ela. Ele, na sua infinita sabedoria, tem piedade e misericórdia de nós. Pois somente a clemência divina para aturar tanta inércia.
Que você possa ressurgir neste novo dia, não como alguém desejando ser um vaso novo. Está na hora de encher este vaso de esperança, vitórias e realizações. Chega de reformas. Tenha a sua ressurreição definitiva e saboreie uma vida próspera e feliz.
4 de setembro de 2010
Da série "Textos interessantes"
Mala
Psicóloga Valéria Rocha:
Quantas vezes andamos por aí com uma enorme e pesada mala repleta de tristezas e desilusões, expectativas e frustrações, ilusões fracassadas por relacionamentos destrutivos e vãs expectativas, carências e feridas remoídas de abusos e sofrimentos. O corpo estanca, as forças vão se diluindo, pior quando também carregamos o mundo nas costas.
E daí, vem à pergunta. O que fazer?
Simples seria abrir a mala e ir jogando fora o que não serve mais, porém, nos esbarramos numa coisa chamada, identidade e o sentido atribuído neste peso.
A identidade pessoal é construída ao longo da trajetória, começa na infância quando a criança vivencia, explora sensações e percepções do ambiente a sua volta até descobrir-se um ser diferenciado do outro. É como se olhar no espelho e ver sua própria imagem refletida, eu existo!
Mas, se este processo não é bem elaborado com pais e familiares que não oferecem conforto, bem estar, segurança, amor e possibilidade de ser enxergada nas suas próprias necessidades, não pelas alheias, uma parte deste EU tende a ficar preso e sem muitos recursos para adquirir autonomia.
Contudo, a existência é tão cheia de surpresas e contradições que mesmo se as dificuldades acima não se aplicar a você, talvez um evento peculiar altere o seu senso de valor e autonomia e quando menos perceber coisas inúteis já estão sendo depositadas.
Até que ponto os entulhos desta mala já não são parte de nós? Para cada um há um sentido, as vantagens e desvantagens de manter ou retirar o que sufoca e não serve mais.
Para isso contamos com o autoconhecimento e o bacana será quando (re) aprendemos a substituir aquela imensa mala por uma pequena bagagem de mão levando tão somente nossos sonhos e perspectivas de novos horizontes.
É uma escolha possível, isso significa caminhar com amor próprio e liberdade.
Dica: Acesse o blog da Psicóloga Valéria Rocha. O endereço é: http://www.valeriapsc.blogspot.com/
Psicóloga Valéria Rocha:
Quantas vezes andamos por aí com uma enorme e pesada mala repleta de tristezas e desilusões, expectativas e frustrações, ilusões fracassadas por relacionamentos destrutivos e vãs expectativas, carências e feridas remoídas de abusos e sofrimentos. O corpo estanca, as forças vão se diluindo, pior quando também carregamos o mundo nas costas.
E daí, vem à pergunta. O que fazer?
Simples seria abrir a mala e ir jogando fora o que não serve mais, porém, nos esbarramos numa coisa chamada, identidade e o sentido atribuído neste peso.
A identidade pessoal é construída ao longo da trajetória, começa na infância quando a criança vivencia, explora sensações e percepções do ambiente a sua volta até descobrir-se um ser diferenciado do outro. É como se olhar no espelho e ver sua própria imagem refletida, eu existo!
Mas, se este processo não é bem elaborado com pais e familiares que não oferecem conforto, bem estar, segurança, amor e possibilidade de ser enxergada nas suas próprias necessidades, não pelas alheias, uma parte deste EU tende a ficar preso e sem muitos recursos para adquirir autonomia.
Contudo, a existência é tão cheia de surpresas e contradições que mesmo se as dificuldades acima não se aplicar a você, talvez um evento peculiar altere o seu senso de valor e autonomia e quando menos perceber coisas inúteis já estão sendo depositadas.
Até que ponto os entulhos desta mala já não são parte de nós? Para cada um há um sentido, as vantagens e desvantagens de manter ou retirar o que sufoca e não serve mais.
Para isso contamos com o autoconhecimento e o bacana será quando (re) aprendemos a substituir aquela imensa mala por uma pequena bagagem de mão levando tão somente nossos sonhos e perspectivas de novos horizontes.
É uma escolha possível, isso significa caminhar com amor próprio e liberdade.
Dica: Acesse o blog da Psicóloga Valéria Rocha. O endereço é: http://www.valeriapsc.blogspot.com/
2 de setembro de 2010
Um filme real
Por Marcos Lodi:
Todos os dias estamos sujeitos ao sucesso. Ele bate a nossa porta a cada segundo e a capacidade de perceber a sua presença é o grande desafio que nos cerca.
Fatos ocorrem rapidamente. Acontecimentos que mudam nossas vidas se tomarmos atitudes que nos favoreçam. Mas como saber o que fazer?
Basta analisar o cenário para distinguir o final de qualquer filme. Se tenebroso torna-se trama de terror. Por isso observe os “personagens” que compõem a sua trama e escreva um desfecho maravilhoso e promissor.
A vida é um confronto de verdades onde vence quem consegue comprovar a sua como absoluta. Faça valer os fatos transformando-os em vitórias.
Todos os dias estamos sujeitos ao sucesso. Ele bate a nossa porta a cada segundo e a capacidade de perceber a sua presença é o grande desafio que nos cerca.
Fatos ocorrem rapidamente. Acontecimentos que mudam nossas vidas se tomarmos atitudes que nos favoreçam. Mas como saber o que fazer?
Basta analisar o cenário para distinguir o final de qualquer filme. Se tenebroso torna-se trama de terror. Por isso observe os “personagens” que compõem a sua trama e escreva um desfecho maravilhoso e promissor.
A vida é um confronto de verdades onde vence quem consegue comprovar a sua como absoluta. Faça valer os fatos transformando-os em vitórias.
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