Por Marcos Lodi:
22 de março de 2016
14 de março de 2016
Golpe: Um debate sem partido
Por Marcos Lodi:
A corrupção é uma questão grave e deve ser discutida com total relevância. Porém, Bolsonaros, tucanos e trios elétricos a parte, o principal embate, neste momento é o golpe diabólico e silencioso com a implantação do parlamentarismo.
Sei que está ficando cansativo, pois estou batendo constantemente nesta tecla. Mas a situação é calamitosa e superior ao debate sobre a corrupção, pois é a venda de ilusão democrática em nome de um plano de poder.
Veja bem, esse parlamentarismo defendido como "solução" por alguns, dentre eles o presidente do senado Renan Calheiros, reduz os poderes do representante da República eleito pelo povo, e o entrega nas mãos do primeiro ministro.
Trata-se, neste momento, de um absurdo político com ares de sequestro mental. É a cortina de fumaça perfeita visando "retirar a Presidente", mesmo que seja de forma figurativa, e fortalecer o parlamento, que atualmente está contaminado pelo vírus da corrupção. Você concordaria com isso?
Resumindo: Repetiremos o mesmo capítulo como na "vitória de Tancredo", quando as eleições diretas não se configuraram, mas o "cala boca" veio através do colegiado.
O STF vai começar a discutir o tema nesta semana. Para quem detém o poder, este é melhor momento para fazer de conta que os anseios da população foram ouvidos.
Configurar uma proposta destas trata-se de Golpe, principalmente contra nossas consciências.
A corrupção é uma questão grave e deve ser discutida com total relevância. Porém, Bolsonaros, tucanos e trios elétricos a parte, o principal embate, neste momento é o golpe diabólico e silencioso com a implantação do parlamentarismo.
Sei que está ficando cansativo, pois estou batendo constantemente nesta tecla. Mas a situação é calamitosa e superior ao debate sobre a corrupção, pois é a venda de ilusão democrática em nome de um plano de poder.
Veja bem, esse parlamentarismo defendido como "solução" por alguns, dentre eles o presidente do senado Renan Calheiros, reduz os poderes do representante da República eleito pelo povo, e o entrega nas mãos do primeiro ministro.
Trata-se, neste momento, de um absurdo político com ares de sequestro mental. É a cortina de fumaça perfeita visando "retirar a Presidente", mesmo que seja de forma figurativa, e fortalecer o parlamento, que atualmente está contaminado pelo vírus da corrupção. Você concordaria com isso?
Resumindo: Repetiremos o mesmo capítulo como na "vitória de Tancredo", quando as eleições diretas não se configuraram, mas o "cala boca" veio através do colegiado.
O STF vai começar a discutir o tema nesta semana. Para quem detém o poder, este é melhor momento para fazer de conta que os anseios da população foram ouvidos.
Configurar uma proposta destas trata-se de Golpe, principalmente contra nossas consciências.
10 de março de 2016
Dia 13, você vai? ...É sério?
Por Marcos Lodi:
Dia 13 de março novas manifestações vão ocorrer pelo país, pedindo a saída da Presidente Dilma. Mas afinal, você vai?
Se a resposta for afirmativa, quero ser convencido à comparecer. Me diga, por gentileza, qual foi a resolução encontrada pelos líderes do movimento a respeito do futuro?
Todo plano revolucionário precisa ter uma estratégia definida. E aí mora o problema. Porém, não quero atrapalhar o seu raciocínio. Vamos adiante.
Responda, encarecidamente, estas perguntas:
Se a Dilma "cair" , quem foi o escolhido, pelo "nosso movimento", para assumir o posto?
Seria correto "tirar um líder", sem possuir outro nome definido, em consenso geral, e que atenda todos os interesses do grupo que protesta?
Você não é somente contra o PT. Danem-se também o PSDB, PMDB, PSD, DEM, PQP e etc... Aqui é Brasil! Tá bom, mas quem vai governar? Se você desconhece quem manda não sabe qual é a regra do jogo, concorda?
Deseja um mundo melhor? Então, qual é o seu poder de modificá-lo?
Entendo e tenho certeza de que isso te confunde. Mas numa coisa concordamos: Os protestos do dia 13 de março são, na verdade, um movimento sem rumo.
Somos um povo criativo, mas neste caso estamos adotando uma velha mania de "comprar no crediário e depois decidir como pagar".
Mesmo assim não recue. Faça, por favor, estas mesmas perguntas, que lhe apresentei anteriormente, ao líder do seu movimento.
Onde não se verifica a diferença entre visão ideológica e visão estratégica, reside o apedeuta político.
Dia 13 de março novas manifestações vão ocorrer pelo país, pedindo a saída da Presidente Dilma. Mas afinal, você vai?
Se a resposta for afirmativa, quero ser convencido à comparecer. Me diga, por gentileza, qual foi a resolução encontrada pelos líderes do movimento a respeito do futuro?
Todo plano revolucionário precisa ter uma estratégia definida. E aí mora o problema. Porém, não quero atrapalhar o seu raciocínio. Vamos adiante.
Responda, encarecidamente, estas perguntas:
Se a Dilma "cair" , quem foi o escolhido, pelo "nosso movimento", para assumir o posto?
Seria correto "tirar um líder", sem possuir outro nome definido, em consenso geral, e que atenda todos os interesses do grupo que protesta?
Você não é somente contra o PT. Danem-se também o PSDB, PMDB, PSD, DEM, PQP e etc... Aqui é Brasil! Tá bom, mas quem vai governar? Se você desconhece quem manda não sabe qual é a regra do jogo, concorda?
Deseja um mundo melhor? Então, qual é o seu poder de modificá-lo?
Entendo e tenho certeza de que isso te confunde. Mas numa coisa concordamos: Os protestos do dia 13 de março são, na verdade, um movimento sem rumo.
Somos um povo criativo, mas neste caso estamos adotando uma velha mania de "comprar no crediário e depois decidir como pagar".
Mesmo assim não recue. Faça, por favor, estas mesmas perguntas, que lhe apresentei anteriormente, ao líder do seu movimento.
Onde não se verifica a diferença entre visão ideológica e visão estratégica, reside o apedeuta político.
8 de março de 2016
União perigosa
Por Marcos Lodi:
Hoje, passei por algo interessante.
Estava num encontro de profissionais de comunicação e psicanálise, quando começamos a debater sobre a atualidade. Um cidadão se dirigiu ao microfone e me perguntou:
Marcos, o que você acha do possível impeachment da Presidente?
Eu respondi: Imagine uma pessoa, acusada de roubo, ser encaminhada ao banco dos réus, e, chegando lá, a sessão do júri é presidida por alguém acusado de latrocínio? Se você não vê problema nisso, continue apoiando.
Prontamente ele me respondeu com questionamento: Então, quer dizer que você defende a Dilma?
Pra finalizar eu conclui respondendo:
Na verdade eu estou apresentando uma perspectiva diferente de raciocínio. É preciso compreender que a estrutura processual, com base na coerência jurídica que é inquestionável por se tratar das leis, e opinião pessoal são duas coisas completamente diferentes.
Quando ambas são unidas de forma instantânea e sem embasamento, você acaba achando natural qualquer meio, como justificativa dos fins. E isto se torna altamente periogoso na concepção de um conceito opinativo que pode desencadear em senso comum.
Hoje, passei por algo interessante.
Estava num encontro de profissionais de comunicação e psicanálise, quando começamos a debater sobre a atualidade. Um cidadão se dirigiu ao microfone e me perguntou:
Marcos, o que você acha do possível impeachment da Presidente?
Eu respondi: Imagine uma pessoa, acusada de roubo, ser encaminhada ao banco dos réus, e, chegando lá, a sessão do júri é presidida por alguém acusado de latrocínio? Se você não vê problema nisso, continue apoiando.
Prontamente ele me respondeu com questionamento: Então, quer dizer que você defende a Dilma?
Pra finalizar eu conclui respondendo:
Na verdade eu estou apresentando uma perspectiva diferente de raciocínio. É preciso compreender que a estrutura processual, com base na coerência jurídica que é inquestionável por se tratar das leis, e opinião pessoal são duas coisas completamente diferentes.
Quando ambas são unidas de forma instantânea e sem embasamento, você acaba achando natural qualquer meio, como justificativa dos fins. E isto se torna altamente periogoso na concepção de um conceito opinativo que pode desencadear em senso comum.
7 de março de 2016
Zona de confronto
Por Marcos Lodi:
Transformar zona de conforto em zona de confronto é o primeiro passo para vencer problemas pessoais.
Aquilo que não te incomodar, não vai implicar em mudança. Muitas vezes, os problemas precisam ocorrer em determinado ponto, para que você encontre soluções para outros embates.
Neste aspecto o "choque de realidade" é inevitável, gerando a zona se confronto. Quando assumimos um quadro de adversidade, a perspectiva romântica dá lugar à consequência realista que pode acarretar em grandes ganhos, caso seja constituída do incessante trabalho de raciocínio.
Conhecer também consiste em reconhecer.
Transformar zona de conforto em zona de confronto é o primeiro passo para vencer problemas pessoais.
Aquilo que não te incomodar, não vai implicar em mudança. Muitas vezes, os problemas precisam ocorrer em determinado ponto, para que você encontre soluções para outros embates.
Neste aspecto o "choque de realidade" é inevitável, gerando a zona se confronto. Quando assumimos um quadro de adversidade, a perspectiva romântica dá lugar à consequência realista que pode acarretar em grandes ganhos, caso seja constituída do incessante trabalho de raciocínio.
Conhecer também consiste em reconhecer.
5 de março de 2016
Yes, nós temos presidente: Um convite ao diálogo
Por Marcos Lodi:
Vou procurar ser o mais claro possível. A atual oposição deste país deseja, realmente, obter alguma chance de "tirar o PT do poder"? Se a resposta for afirmativa, é melhor deixarem Dilma governar.
Se o processo de impedimento da Presidenta prosperar e ocorrer tal medida, imagine um "micro governo" de 2 anos com a liderança enfadonha e monótona do PMDB que, ciente de 2018, terá de costurar suas alianças. E isso inclui o PSDB.
Os tucanos, por sua vez, não conseguem se organizar e o embate interno será grande sobre o nome que representará a legenda.
Portanto, meu amigo, se você afasta uma Presidente através de um processo comandado por Eduardo Cunha, fica com a herança da crise e não atende aos anseios populares com rapidez, quem se fortalece?
Evidente que Lula será o grande vencedor de todo este processo. A estratégia da oposição é um tiro no pé sem precedentes. Luís Inácio não tem a "fragilidade psicológica" de dona Dilma e, vai encarnar o estilo populista como ninguém. Traduzindo: Brigaram, nos tiraram, não resolveram e nem ao menos possuem um nome que imponha resistência contra o "retorno em 2018".
Proporcionar a Presidente Dilma concluir o seu mandato consiste em proporcionar o comparativo e apresentar claramente os lados de uma disputa. Será possível que a parceria PMDB/ PSDB acredita que poderá "mudar o Brasil" em 24 meses?
Quem elege um governante não são panelas, gritos, aplausos e buzinas. O poder está na vontade do povo que, na hora da verdade, vai comparecer às urnas e demonstrar o que deseja.
O melhor caminho para encontrar o discurso que seja agradável para o povo é, justamente, falar aquilo que o povo consegue entender. Nenhum nome da atual conjuntura política sabe fazer isso melhor do que Lula.
Vou procurar ser o mais claro possível. A atual oposição deste país deseja, realmente, obter alguma chance de "tirar o PT do poder"? Se a resposta for afirmativa, é melhor deixarem Dilma governar.
Se o processo de impedimento da Presidenta prosperar e ocorrer tal medida, imagine um "micro governo" de 2 anos com a liderança enfadonha e monótona do PMDB que, ciente de 2018, terá de costurar suas alianças. E isso inclui o PSDB.
Os tucanos, por sua vez, não conseguem se organizar e o embate interno será grande sobre o nome que representará a legenda.
Portanto, meu amigo, se você afasta uma Presidente através de um processo comandado por Eduardo Cunha, fica com a herança da crise e não atende aos anseios populares com rapidez, quem se fortalece?
Evidente que Lula será o grande vencedor de todo este processo. A estratégia da oposição é um tiro no pé sem precedentes. Luís Inácio não tem a "fragilidade psicológica" de dona Dilma e, vai encarnar o estilo populista como ninguém. Traduzindo: Brigaram, nos tiraram, não resolveram e nem ao menos possuem um nome que imponha resistência contra o "retorno em 2018".
Proporcionar a Presidente Dilma concluir o seu mandato consiste em proporcionar o comparativo e apresentar claramente os lados de uma disputa. Será possível que a parceria PMDB/ PSDB acredita que poderá "mudar o Brasil" em 24 meses?
Quem elege um governante não são panelas, gritos, aplausos e buzinas. O poder está na vontade do povo que, na hora da verdade, vai comparecer às urnas e demonstrar o que deseja.
O melhor caminho para encontrar o discurso que seja agradável para o povo é, justamente, falar aquilo que o povo consegue entender. Nenhum nome da atual conjuntura política sabe fazer isso melhor do que Lula.
4 de março de 2016
Confronto de gerações
Por Marcos Lodi:
Havia um tempo em que visão estratégica era diferente de visão ideológica. O sujeito tinha convicção do que desejava, na mesma medida que descobria as ações necessárias para alcançar tais objetivos
Hoje não. Qualquer pseudo conclusão se torna verdade e qualquer ação é reação abrupta.
O cidadão se diz livre, mas só respira segurança no senso comum. Quando é diferenciado rapidamente é isolado. Se não consegues suportar esta "solidão" retorna ao empobrecimento cultural.
Qual é a geração que pertencemos e o futuro, nos revelará, o que?
Havia um tempo em que visão estratégica era diferente de visão ideológica. O sujeito tinha convicção do que desejava, na mesma medida que descobria as ações necessárias para alcançar tais objetivos
Hoje não. Qualquer pseudo conclusão se torna verdade e qualquer ação é reação abrupta.
O cidadão se diz livre, mas só respira segurança no senso comum. Quando é diferenciado rapidamente é isolado. Se não consegues suportar esta "solidão" retorna ao empobrecimento cultural.
Qual é a geração que pertencemos e o futuro, nos revelará, o que?
1 de março de 2016
Controle
Por Marcos Lodi:
As pessoas falam de política e se esquecem do poder. São duas coisas diferentes que andam juntas, embora se mantenham de forma isolada. Eu explico melhor.
Poder significa, basicamente, fazer com que as pessoas pratiquem ações e emitam opiniões de acordo com a sua vontade. Quando há o controle de ações e pensamentos, subsiste o domínio cultural.
Agora imagine uma conjuntura na qual este "poder" controla o judiciário, a economia e a formação de opinião? Um aparato deste porte controla toda a estrutura social, financeira, cultural e, consequentemente, política.
Está chegando a hora de decidirmos se este é o caminho que desejamos. Mas lembre-se: Quando não existe esta "totalidade" as ferramentas tornam-bases. Ou seja: Se a economia tem problemas, você busca suporte político, com o apoio da opinião pública, para mudar o quadro. Se o embate é político, basta buscar na oposição, o amparo necessário para defender sua bandeira.
Então, pense na possibilidade do exemplo acima não tiver mais chances de acontecer?
Eis o legado desta unificação de todas as esferas. Pense.
As pessoas falam de política e se esquecem do poder. São duas coisas diferentes que andam juntas, embora se mantenham de forma isolada. Eu explico melhor.
Poder significa, basicamente, fazer com que as pessoas pratiquem ações e emitam opiniões de acordo com a sua vontade. Quando há o controle de ações e pensamentos, subsiste o domínio cultural.
Agora imagine uma conjuntura na qual este "poder" controla o judiciário, a economia e a formação de opinião? Um aparato deste porte controla toda a estrutura social, financeira, cultural e, consequentemente, política.
Está chegando a hora de decidirmos se este é o caminho que desejamos. Mas lembre-se: Quando não existe esta "totalidade" as ferramentas tornam-bases. Ou seja: Se a economia tem problemas, você busca suporte político, com o apoio da opinião pública, para mudar o quadro. Se o embate é político, basta buscar na oposição, o amparo necessário para defender sua bandeira.
Então, pense na possibilidade do exemplo acima não tiver mais chances de acontecer?
Eis o legado desta unificação de todas as esferas. Pense.
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