Por Marcos Lodi:
Após este pequeno intervalo estou de volta para falar sobre o tempo. Quanto tempo faz que não “nos falamos” através do blog? Uma semana, vista por mim como período longo devido nossa relação intensa através da troca de experiências, algo que marcou este espaço.
Pois bem, e você o que tem feito do seu tempo? Tem administrado de forma correta. Confesso que tive tanto trabalho que me “faltou tempo’ para escrever. Pura tolice minha, pois, na verdade, eu não tive a capacidade de dividir meus segundos preciosos e dedicar alguns deles a minha escrita.
Portanto vamos começar a gerir melhor nosso tempo. Existem momentos para todas as ocasiões. Tempo para trabalhar, escrever, elogiar, criticar, descansar, amar. Por que não tirarmos um tempinho para dizer aquela pessoa importante o quanto a amamos?
Talvez não tenhamos tempo para fazer mais isso. Descobri nesta experiência intima que trabalhar é importante e a capacidade adquirida de dosar as ocasiões através do tempo é que nos fará viver de forma saudável.
Pense um minuto sobre isso!
31 de agosto de 2010
26 de agosto de 2010
Da série "Textos interessantes"
A lista
Faça uma lista de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer ?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?
(Oswaldo Montenegro)
Faça uma lista de grandes amigos,
quem você mais via há dez anos atrás...
Quantos você ainda vê todo dia ?
Quantos você já não encontra mais?
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
Quantos você desistiu de sonhar?
Quantos amores jurados pra sempre...
Quantos você conseguiu preservar?
Onde você ainda se reconhece,
na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora...
Quantos mistérios que você sondava,
quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo,
era o melhor que havia em você?
Quantas mentiras você condenava,
quantas você teve que cometer ?
Quantas canções que você não cantava,
hoje assobia pra sobreviver ...
Quantos segredos que você guardava,
hoje são bobos ninguém quer saber ...
Quantas pessoas que você amava,
hoje acredita que amam você?
(Oswaldo Montenegro)
20 de agosto de 2010
A guerra pioneira
Você se acha um fracassado? Vamos refletir um pouco sobre isso. Quando você estava sendo concebido travou a primeira e mais importante batalha da sua vida. Venceu adversários fortes graças a sua persistência que foi a mais poderosa. E por isso está aqui.
Naquela batalha eram milhões contra ti. Estavam desorganizados, entretanto consistiam na maioria. Você os derrubou e chegou ao primeiro lugar, impecável, destemido e glorioso.
Hoje temos a velha mania de reclamar de tudo e nos acharmos insignificantes. Muitos acreditam, por diversas vezes, nascerem perdedores embora ignorem o fato veemente de que somente através da guerra de espermatozóides vencida por cada um tenha sido possível o surgimento.
Você que se encontra triste, saia deste estado deprimente. Tu és tão vencedor quanto qualquer outro. Triunfou na mesma guerra, saiu aclamado pelo seu êxito através de um momento raro chamado parto.
Como enfrentar a vida? Pergunte como derrotou a morte quando a precisou no intuito de vir ao mundo. Não envergonhe os milhares de espermas que morreram em virtude de sua capacidade de assumir riscos. Parabéns pela sua conquista e desfrute deste bônus maravilhoso que este planeta lhe oferece todos os dias.
E agora, ainda se sente um perdedor? Reflita!
Naquela batalha eram milhões contra ti. Estavam desorganizados, entretanto consistiam na maioria. Você os derrubou e chegou ao primeiro lugar, impecável, destemido e glorioso.
Hoje temos a velha mania de reclamar de tudo e nos acharmos insignificantes. Muitos acreditam, por diversas vezes, nascerem perdedores embora ignorem o fato veemente de que somente através da guerra de espermatozóides vencida por cada um tenha sido possível o surgimento.
Você que se encontra triste, saia deste estado deprimente. Tu és tão vencedor quanto qualquer outro. Triunfou na mesma guerra, saiu aclamado pelo seu êxito através de um momento raro chamado parto.
Como enfrentar a vida? Pergunte como derrotou a morte quando a precisou no intuito de vir ao mundo. Não envergonhe os milhares de espermas que morreram em virtude de sua capacidade de assumir riscos. Parabéns pela sua conquista e desfrute deste bônus maravilhoso que este planeta lhe oferece todos os dias.
E agora, ainda se sente um perdedor? Reflita!
19 de agosto de 2010
Deus não castiga ninguém
Por Marcos Lodi:
Quando conversamos com Deus pedimos a Ele tudo de melhor, infinitas bênçãos, fortuna, triunfos sentimentais e tantas outras coisas. Muitas vezes, esquecemos algo primordial e extremamente valioso: Pedir a Deus o perdão e que nos guarde do “toma lá da cá” diário ao qual estamos sujeitos. Achou complicado? Então vamos entender como funciona.
Digamos que você minta ou simule alguma coisa para alguém. Tenha certeza de que cedo ou tarde encontrará alguém que te faça o mesmo. E isto é referente também a outras situações, envolvendo traição, agressão e morte, por exemplo.
Não faça com os outros aquilo que não gostaria que fizessem com você. Eis a lei da ética e o caminho definitivo para que a mão de Deus deixe de direcionar a sua vida permitindo que sofra as conseqüências para se reciclar. Uma forma de aprender diferenciada, dolorosa, embora inúmeras vezes necessária para que outras tragédias não ocorram.
Deus não castiga ninguém. Jamais amaldiçoará uma pessoa. Somos nós mesmos que procuramos a tormenta, punindo nosso próprio ser. Que não sejamos mais assim. Que não seja mais permitido a nós mentir, esconder coisas aparentemente insignificantes, “mentirinha boba”, daquelas onde nos colocamos no trabalho e na verdade estamos a passeio.
Que não possamos transformar de maneira alguma as pequenas coberturas em inverdades grandiosas e absolutas. Vidas infelizes se originam e são levadas dessa forma. Não queira existir neste mundo para isto. Se apegue a Deus e a ética que Ele nos deixou como legado. E cuide-se!
Quando conversamos com Deus pedimos a Ele tudo de melhor, infinitas bênçãos, fortuna, triunfos sentimentais e tantas outras coisas. Muitas vezes, esquecemos algo primordial e extremamente valioso: Pedir a Deus o perdão e que nos guarde do “toma lá da cá” diário ao qual estamos sujeitos. Achou complicado? Então vamos entender como funciona.
Digamos que você minta ou simule alguma coisa para alguém. Tenha certeza de que cedo ou tarde encontrará alguém que te faça o mesmo. E isto é referente também a outras situações, envolvendo traição, agressão e morte, por exemplo.
Não faça com os outros aquilo que não gostaria que fizessem com você. Eis a lei da ética e o caminho definitivo para que a mão de Deus deixe de direcionar a sua vida permitindo que sofra as conseqüências para se reciclar. Uma forma de aprender diferenciada, dolorosa, embora inúmeras vezes necessária para que outras tragédias não ocorram.
Deus não castiga ninguém. Jamais amaldiçoará uma pessoa. Somos nós mesmos que procuramos a tormenta, punindo nosso próprio ser. Que não sejamos mais assim. Que não seja mais permitido a nós mentir, esconder coisas aparentemente insignificantes, “mentirinha boba”, daquelas onde nos colocamos no trabalho e na verdade estamos a passeio.
Que não possamos transformar de maneira alguma as pequenas coberturas em inverdades grandiosas e absolutas. Vidas infelizes se originam e são levadas dessa forma. Não queira existir neste mundo para isto. Se apegue a Deus e a ética que Ele nos deixou como legado. E cuide-se!
17 de agosto de 2010
Decisão: Você tem a chave!
Por Marcos Lodi:
Por inúmeras vezes, sentimos medo de fazer o certo. Agimos e pensamos de formas distintas, mesmo sabedores de que o melhor caminho não era o que foi, em muitas vezes, seguido. Embora seja difícil admitir, é notório que este comportamento não fica restrito a teimosia, mas também ao perfil do tolo.
Quando nos deparamos com qualquer adversidade, as “nuvens” do certo e do errado nos rodeiam. Avaliando o problema, na maioria dos casos, as pessoas descobrem as melhores atitudes como se encontrassem a chave de um tesouro. Porém, basta que esta sabedoria seja colocada em prática para assistirmos os mesmos milhares de descobridores serem engolidos pela sua própria ignorância, desenvolvida pelo medo.
Não seja insistente e caçador de erros. Todos os dias as verdades são desvendadas e mistérios chegam ao fim. Soluções para depressão, desemprego e outras privações são levantadas a todo o momento. O problema se origina na incapacidade de muitos indivíduos tomarem as devidas ações.
Se conseguiu detectar a chave de seu dilema, mude o quadro e comece a colher resultados positivos. Estados como a dor, angustia e sofrimento podem se alterar constantemente e se transformarem em grandes vitórias. Faça o que precisa ser feito porque você sabe qual rumo tomar.
Por inúmeras vezes, sentimos medo de fazer o certo. Agimos e pensamos de formas distintas, mesmo sabedores de que o melhor caminho não era o que foi, em muitas vezes, seguido. Embora seja difícil admitir, é notório que este comportamento não fica restrito a teimosia, mas também ao perfil do tolo.
Quando nos deparamos com qualquer adversidade, as “nuvens” do certo e do errado nos rodeiam. Avaliando o problema, na maioria dos casos, as pessoas descobrem as melhores atitudes como se encontrassem a chave de um tesouro. Porém, basta que esta sabedoria seja colocada em prática para assistirmos os mesmos milhares de descobridores serem engolidos pela sua própria ignorância, desenvolvida pelo medo.
Não seja insistente e caçador de erros. Todos os dias as verdades são desvendadas e mistérios chegam ao fim. Soluções para depressão, desemprego e outras privações são levantadas a todo o momento. O problema se origina na incapacidade de muitos indivíduos tomarem as devidas ações.
Se conseguiu detectar a chave de seu dilema, mude o quadro e comece a colher resultados positivos. Estados como a dor, angustia e sofrimento podem se alterar constantemente e se transformarem em grandes vitórias. Faça o que precisa ser feito porque você sabe qual rumo tomar.
16 de agosto de 2010
A hora certa
Por Marcos Lodi:
Qual é o seu ritmo de vida? Trabalha muito todos os dias, aquela obrigação diária e preocupação permanente em querer o melhor para a família. Enfim, somos seres que vivemos em estado constante de estresse e preocupados com tantos afazeres. É assim que devemos levar a vida?
Quantas vezes, nos últimos dez dias, você deu um abraço naquelas pessoas consideradas importantes para ti? Em quais ocasiões se lembrou de dar um beijo na mãe, cumprimentar o pai, conversar com os filhos, ouvir a esposa e o marido por uma hora pelo menos? Geralmente, estas perguntas são difíceis de serem respondidas.
Não perca tempo. Pegue o seu telefone e ligue para quem você ama. Se a distancia não “impedir”, corra até o local onde eles ou elas se encontram e faça o que precisa ser feito. O tempo é o mesmo para todos nós, mas os contratempos da vida nos pegam de surpresa e quando achamos que haverá o momento “exato”, assim designado por nós, eis que as coisas saem da rota.
Não deixe de dizer que ama. Não deixe para amanhã aquela demonstração de carinho tão aguardada pelas pessoas que jamais imagina. Faça valer a pena viver. A maior razão de nossa existência é saber que podemos receber gestos de amor a qualquer momento.
Qual é o seu ritmo de vida? Trabalha muito todos os dias, aquela obrigação diária e preocupação permanente em querer o melhor para a família. Enfim, somos seres que vivemos em estado constante de estresse e preocupados com tantos afazeres. É assim que devemos levar a vida?
Quantas vezes, nos últimos dez dias, você deu um abraço naquelas pessoas consideradas importantes para ti? Em quais ocasiões se lembrou de dar um beijo na mãe, cumprimentar o pai, conversar com os filhos, ouvir a esposa e o marido por uma hora pelo menos? Geralmente, estas perguntas são difíceis de serem respondidas.
Não perca tempo. Pegue o seu telefone e ligue para quem você ama. Se a distancia não “impedir”, corra até o local onde eles ou elas se encontram e faça o que precisa ser feito. O tempo é o mesmo para todos nós, mas os contratempos da vida nos pegam de surpresa e quando achamos que haverá o momento “exato”, assim designado por nós, eis que as coisas saem da rota.
Não deixe de dizer que ama. Não deixe para amanhã aquela demonstração de carinho tão aguardada pelas pessoas que jamais imagina. Faça valer a pena viver. A maior razão de nossa existência é saber que podemos receber gestos de amor a qualquer momento.
11 de agosto de 2010
Velocidade e decisão
Por Marcos Lodi:
Tomar decisões consiste em algo fundamental para qualquer ser humano. Muitas vezes aquele ponto de interrogação se posiciona sob nossas cabeças e custamos a elimina-lo dos pensamentos.
Refletir exige sabedoria mas também a velocidade. O saber ágil desmorona qualquer fracasso. Quantas vezes já escrevi sobre a importância do raciocínio e da prudência? Foram inúmeras. Porém, não se pode confundir o comportamento prudente com o inerte.
Comece a refletir de maneira precisa e veloz. “Treine” bastante este exercício que não é dos mais fáceis. Entretanto, quando conseguir de fato unir estes dois artifícios, sua capacidade de compreender o mundo e tomar atitudes brilhará intensamente, se destacando entre todos ao seu redor.
Faça o teste e descubra seu “velocímetro mental”.
Tomar decisões consiste em algo fundamental para qualquer ser humano. Muitas vezes aquele ponto de interrogação se posiciona sob nossas cabeças e custamos a elimina-lo dos pensamentos.
Refletir exige sabedoria mas também a velocidade. O saber ágil desmorona qualquer fracasso. Quantas vezes já escrevi sobre a importância do raciocínio e da prudência? Foram inúmeras. Porém, não se pode confundir o comportamento prudente com o inerte.
Comece a refletir de maneira precisa e veloz. “Treine” bastante este exercício que não é dos mais fáceis. Entretanto, quando conseguir de fato unir estes dois artifícios, sua capacidade de compreender o mundo e tomar atitudes brilhará intensamente, se destacando entre todos ao seu redor.
Faça o teste e descubra seu “velocímetro mental”.
9 de agosto de 2010
Da série "Textos interessantes"
Recomeçar
(Paulo Roberto Gaefke)
Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário
"Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...
Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a
pintar... desenhar... dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho? besteira...
tem tanta gente que você afastou com
o seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.
Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Vá alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor...
queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e
principalmente lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
jogar fora tudo que te prende ao passado...
ao mundinho de coisas tristes...
fotos... peças de roupa, papel de bala...
ingressos de cinema... bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas
e muitas vezes... afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...
Uma boa semana a todos!
(Paulo Roberto Gaefke)
Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e necessário
"Recomeçar".
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...
Chorou muito?
foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É por que fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...
Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Que tal um novo emprego? Uma nova profissão?
Um corte de cabelo arrojado... diferente?
Um novo curso... ou aquele velho desejo de aprender a
pintar... desenhar... dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando.
Tá se sentindo sozinho? besteira...
tem tanta gente que você afastou com
o seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis... o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.
Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Vá alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor...
queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno... coisas pequenas teremos...
já se desejarmos fortemente o melhor e
principalmente lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
jogar fora tudo que te prende ao passado...
ao mundinho de coisas tristes...
fotos... peças de roupa, papel de bala...
ingressos de cinema... bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas
e muitas vezes... afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...
Uma boa semana a todos!
6 de agosto de 2010
Qual é o preço que você paga?
Por Marcos Lodi:
Pagamos um preço todos os dias. Acordamos sabedores de que ao levantar da cama estaremos sujeitos as mais variadas situações no cotidiano. Existe a convicção de que o bom dia “retruncado” pode custar uma discussão logo pela manhã. “Por que você não me deu bom dia direito?”, “acordou de mal humor hein?” Quantas vezes não ouvimos isso das pessoas próximas.
Portanto esteja sempre preparado a pagar o preço certo pelos seus atos. Numa mesma jornada diária acontecem inúmeras situações em que nossa capacidade de assumir riscos e custear atitudes é testada. Dessa forma, para que as chamadas “grandes decisões” sejam tomadas da melhor forma possível, você já terá feito uma preparação bastante interessante através destas passagens consideradas por muitos como simples e corriqueiras.
Haja com naturalidade e comece a avaliar a relação “custo x benefício” de tudo o que será feito, dito ou traçado para o resto de seus dias. Somente com esse balanço íntimo poderá ser adquirido o auto controle necessário para nascerem as grandes conquistas.
Tome essa postura sem medo. Pague o preço e viva uma vida melhor.
Pagamos um preço todos os dias. Acordamos sabedores de que ao levantar da cama estaremos sujeitos as mais variadas situações no cotidiano. Existe a convicção de que o bom dia “retruncado” pode custar uma discussão logo pela manhã. “Por que você não me deu bom dia direito?”, “acordou de mal humor hein?” Quantas vezes não ouvimos isso das pessoas próximas.
Portanto esteja sempre preparado a pagar o preço certo pelos seus atos. Numa mesma jornada diária acontecem inúmeras situações em que nossa capacidade de assumir riscos e custear atitudes é testada. Dessa forma, para que as chamadas “grandes decisões” sejam tomadas da melhor forma possível, você já terá feito uma preparação bastante interessante através destas passagens consideradas por muitos como simples e corriqueiras.
Haja com naturalidade e comece a avaliar a relação “custo x benefício” de tudo o que será feito, dito ou traçado para o resto de seus dias. Somente com esse balanço íntimo poderá ser adquirido o auto controle necessário para nascerem as grandes conquistas.
Tome essa postura sem medo. Pague o preço e viva uma vida melhor.
5 de agosto de 2010
Da série "Textos interessantes"
Pai Nosso
Por Edmilson Duarte Rocha:
Será inútil dizer
"Pai Nosso"
se em minha vida não ajo como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer
"que estais nos céus"
se os meus valores são representados pelos bens da terra.
Será inútil dizer
"santificado seja o vosso nome"
se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer
"venha a nós o vosso reino"
se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer
"seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu"
se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer
"o pão nosso de cada dia nos dai hoje"
se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer
"perdoai as nossas dívidas,
assim como nós perdoamos aos nossos devedores"
se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar
aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer
"e não nos deixais cair em tentação"
se escolho sempre o caminho mais fácil,
que nem sempre é o caminho de Deus.
Será inútil dizer
"livrai-nos do mal"
se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais,
e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer
"Amém"
porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo
e nada faço para me modificar.
* Deseja ter o seu texto publicado nesta seção? Mande um email para quandoeprecisoreagir@yahoo.com.br
Teremos o maior prazer em postar seu trabalho.
Por Edmilson Duarte Rocha:
Será inútil dizer
"Pai Nosso"
se em minha vida não ajo como filho de Deus,
fechando meu coração ao amor.
Será inútil dizer
"que estais nos céus"
se os meus valores são representados pelos bens da terra.
Será inútil dizer
"santificado seja o vosso nome"
se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.
Será inútil dizer
"venha a nós o vosso reino"
se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.
Será inútil dizer
"seja feita a vossa vontade aqui na terra como no céu"
se no fundo desejo mesmo é que todos os meus desejos se realizem.
Será inútil dizer
"o pão nosso de cada dia nos dai hoje"
se prefiro acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.
Será inútil dizer
"perdoai as nossas dívidas,
assim como nós perdoamos aos nossos devedores"
se não me importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar
aos que atravessam o meu caminho.
Será inútil dizer
"e não nos deixais cair em tentação"
se escolho sempre o caminho mais fácil,
que nem sempre é o caminho de Deus.
Será inútil dizer
"livrai-nos do mal"
se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais,
e se tudo o que é proibido me seduz.
Será inútil dizer
"Amém"
porque sabendo que sou assim, continuo me omitindo
e nada faço para me modificar.
* Deseja ter o seu texto publicado nesta seção? Mande um email para quandoeprecisoreagir@yahoo.com.br
Teremos o maior prazer em postar seu trabalho.
3 de agosto de 2010
A trama da Anorexia e Bulimia
Psicóloga Valéria Rocha*:
De maneira mais aprofundada tratamos sobre a Compulsão alimentar, em outros dois artigos. Agradeço as manifestações de carinho, críticas pontuais, especialmente, refletidas por quem sofre desta doença. A intenção não foi um tratado entre profissionais, nem inventar a roda, mas contracenar diretamente com você que convive com o vazio compreendido como ânsia de comer, sendo talvez, o único recurso viável para aplacar a dor existencial.
Estes sintomas não são diferentes na bulimia e na anorexia, ambos destoam à imagem corporal refletindo desejos e fantasias em torno do mandamento da beleza e ao culto do corpo perfeito, muitas vezes, inatingíveis. Pode-se dizer que a obesidade ou o medo de engordar contribui para o aumento dos transtornos alimentares e neste artigo trataremos da bulimia e anorexia.
A anorexia é definida como severa perturbação alimentar, pois há recusa em ingerir alimentos mantendo a massa corporal bem abaixo do valor do IMC, ocasionando desnutrição, adoecimento e até a morte, por isso, serão precisos intensas avaliações das condições atuais de saúde e monitoração do peso. É mais comum entre mulheres na idade de 10 e 25 anos. Alguns teóricos afirmam que está ligada a sexualidade, pois num estado avançado o corpo perde os contornos femininos até a cessação da menstruação. Faz sentido, pois seus corpos padecem de feminilidade, aparentam “eternas” crianças, desapropriadas de sensualidade e fechadas, na maioria das vezes, no seu mundo interior, onde a família e os profissionais precisam de muito cuidado e compreensão para interagir e iniciar o processo de ajuda.
Na bulimia, há ingestão exagerada de comida, o parâmetro não é a fome, mas a necessidade de ingerir quantidades excessivas de alimentos, na maioria das vezes às escondidas, para evitar críticas e manter a compulsão em segredo. Enquanto o problema vai sendo jogado para debaixo do tapete, a pessoa com bulimia sofre com a sensação de falta de controle e impotência aumentando a repulsa por si, depressão e culpa. Este comportamento inicia a partir dos 18 anos até a fase adulta, mas são dados controversos, pois na medida em que aumentam os apelos, a idade também diminui.
Uma característica muito peculiar na bulimia são os comportamentos compensatórios, como fazer uso de métodos de purgação como laxantes, diuréticos, vômitos e atividades físicas extenuantes para eliminar o peso ou até gramas que julgar acrescentadas. O risco de morte é raro na bulimia, porém, a médio e longo prazo a indução do vômito pode provocar dentes e ossos frágeis, dores abdominais – esôfago e estômago, vasos dilatados na pele do rosto, dores musculares e desequilíbrio no balanço dos eletrólitos no sangue gerando problemas no coração. Não é rara a pessoa com bulimia alternar com o comportamento anoréxico. Neste sentido, dizemos que há tipos específicos, algumas pessoas com anorexia se valem de comportamentos purgativos quando são “obrigados” a comer e pessoas com bulimia fazem jejum ou exercícios exageradamente.
A marca desses distúrbios é o exagero que vem de dentro e é fomentado com os ideais de fora, para as pessoas com anorexia há o medo real de engordar, porque sua visão interna e o espelho que enxergam não vê com profundidade o baixo peso, por isso, não percebem o corpo como é na realidade. Negam as evidências e o tratamento perdura pela insistência da família e cedem até alcançar algumas gramas extras.
Na bulimia, também cabe ressaltar, que não adianta mostrar o quanto o comportamento é prejudicial à saúde, pois a sua auto-avaliação é medida pelo medo de engordar, então, se houver ganho de peso tendem a burlar o tratamento. Porém, aderem com mais freqüência, especialmente, quando percebem a falta de controle e os mecanismos por detrás do ato de comer compulsivamente.
Até aqui foram expostos a problemática em si e quem sofre desses transtornos, provavelmente, convive com todos os dissabores, se identifica, quer ajuda, mas se pergunta por onde começar.
É contraditório afirmar que os transtornos alimentares estão na ordem de epidemia mundial, particularmente fico de mãos atadas quando preciso encaminhar uma pessoa com bulimia, anorexia e obesidade. Há poucos centros especializados, os existentes são incompatíveis com horário e localidade e para quem pode pagar, os preços não são muito convidativos, sem contar com a questionável formação do profissional nesta área. Então, me pergunto o assunto somente é pertinente quando há mortes envolvendo modelos ou personalidades públicas?
Embora a auto-imagem seja irreal, o sofrimento é real, por isso, é inadmissível aceitar que o nosso dinheiro público não seja investido em saúde pública preventiva, mas em pesquisas que visam promover as indústrias farmacêuticas, da moda e dietéticas.
Enquanto as políticas públicas de saúde usam mal o nosso dinheiro ou ignoram esses dados alarmantes, a pessoa com bulimia e anorexia precisará assumir a responsabilidade, o autocuidado, uma boa dose de consciência e (re) descobrir novas estratégias aprendendo a modificar a percepção cognitiva da sua auto-imagem na perspectiva corporal do seu peso, sobrepeso e o medo de engordar.
Para esclarecer melhor, a cognição é um termo amplo que absorvermos ao longo da nossa existência. O cérebro capta informações pelos cinco sentidos, são conhecimentos, imagens, cheiros, paladar, linguagem processadas e traduzidas na maneira como enxergamos o mundo ao nosso redor. Esta percepção é fundamental para aprendermos a lidar com os mecanismos afetivos, emocionais e com nossos sentimentos. É o que nos faz sentirmos tristes, ansiosos, felizes, assustados, cansados, com fome, sede, sonolentos, motivados ou desanimados.
Neste caso, não haverá crescimento sem mexermos neste repertório, na bulimia podemos modificar os pensamentos disfuncionais em funcionais, como por exemplo, diferenciar a fome física do desejo de comer quando se percebe ansiedade, tristeza, vazio ou a comida como redutor de conflitos pessoais. Na anorexia, podemos mudar atitudes infantis com a vida, rompendo a necessidade de sermos alimentadas (mesmo que isso aconteça por meio de sonda hospitalar) ou enfrentando os receios de uma vida independente, mas nutridas com o próprio amor e valor como pessoa.
Também é importante mudar o repertório de comportamentos ambientais diminuindo, por exemplo, a exposição de situações que incentivem a compulsão. Mas, não é tão simples assim, se pode evitar festas e reuniões familiares, mas é só ligar a tevê que há inúmeras propagandas de alimentos calóricos, contradizendo com a venda de adoçantes, shakes emagrecedores e medicações milagrosas. Contudo, questionando os estereótipos vigentes e elaborando uma imagem condizente com o biótipo real, recria-se o que somos do que suplantaram em nós.
No campo emocional podemos explorar a capacidade de expressar os sentimentos. A bulimia é marcada pela ingestão excessiva de comida, geralmente às escondidas, então, nada melhor do que abrir as comportas verbais expressando todos os sentimentos reprimidos, colocando cada um no seu devido lugar e impondo limites nas relações interpessoais abusivas.
Em todos esses transtornos vejo o quão doloroso é perceber uma auto-imagem distorcida, pois nada que dizem aplaca o desejo de ser ou estar magra, mesmo que isso lhe custe à vida e uma autoestima fragmentada pela falta de autocontrole, culpa e vazio. Mas, em qualquer tipo de tratamento multiprofissional, não podemos correr o risco de discursar sobre esses males sem oferecer novas fontes de prazer.
Ora, alguém aqui padece desses transtornos porque gosta de sofrer? De jeito nenhum. Mas abrindo mão deste prazer haverá um lugar vago deixado, desapropriado pelo poder do controle – de comer ou jejuar, ludibriar a fome até os últimos extremos sem que nenhum profissional ou familiar tenha acesso.
Será que nós profissionais temos o que oferecer ou substituir? Sim e não. Os profissionais, especificamente o psicólogo, é capacitado a auxiliar e oferecer suporte no processo de autoconhecimento e autocuidado, como diz o ditado chinês “ dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar”, porém, o compromisso com a cura e a busca de novas fontes de prazer dependerá da disposição individual.
Você, está disposta a descobrir novas formas de prazer?
Referências:
SADOCK & Kaplan, Compêndio de Psiquiatria - Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica, 9 edição, pg. 788, Ed. Artmed, 2007.
Programa de Atendimento ao Obeso – PRATO http://www.hcnet.usp.br/ipp/prato
Revista Viver Psicologia, ano X, nº 105, pg 24, Ed. Segmento, 2002.
* Valéria Fátima da Rocha é Psicoterapeuta Existencial especialista em Psicoterapia Fenomenólogico-Existencial, pelo Centro de Psicoterapia Existencial. Possui um blog onde sempre esclarece dúvidas e agenda consultas presenciais e atendimentos virtuais.
Acesse: http://valeriapsc.blogspot.com/
De maneira mais aprofundada tratamos sobre a Compulsão alimentar, em outros dois artigos. Agradeço as manifestações de carinho, críticas pontuais, especialmente, refletidas por quem sofre desta doença. A intenção não foi um tratado entre profissionais, nem inventar a roda, mas contracenar diretamente com você que convive com o vazio compreendido como ânsia de comer, sendo talvez, o único recurso viável para aplacar a dor existencial.
Estes sintomas não são diferentes na bulimia e na anorexia, ambos destoam à imagem corporal refletindo desejos e fantasias em torno do mandamento da beleza e ao culto do corpo perfeito, muitas vezes, inatingíveis. Pode-se dizer que a obesidade ou o medo de engordar contribui para o aumento dos transtornos alimentares e neste artigo trataremos da bulimia e anorexia.
A anorexia é definida como severa perturbação alimentar, pois há recusa em ingerir alimentos mantendo a massa corporal bem abaixo do valor do IMC, ocasionando desnutrição, adoecimento e até a morte, por isso, serão precisos intensas avaliações das condições atuais de saúde e monitoração do peso. É mais comum entre mulheres na idade de 10 e 25 anos. Alguns teóricos afirmam que está ligada a sexualidade, pois num estado avançado o corpo perde os contornos femininos até a cessação da menstruação. Faz sentido, pois seus corpos padecem de feminilidade, aparentam “eternas” crianças, desapropriadas de sensualidade e fechadas, na maioria das vezes, no seu mundo interior, onde a família e os profissionais precisam de muito cuidado e compreensão para interagir e iniciar o processo de ajuda.
Na bulimia, há ingestão exagerada de comida, o parâmetro não é a fome, mas a necessidade de ingerir quantidades excessivas de alimentos, na maioria das vezes às escondidas, para evitar críticas e manter a compulsão em segredo. Enquanto o problema vai sendo jogado para debaixo do tapete, a pessoa com bulimia sofre com a sensação de falta de controle e impotência aumentando a repulsa por si, depressão e culpa. Este comportamento inicia a partir dos 18 anos até a fase adulta, mas são dados controversos, pois na medida em que aumentam os apelos, a idade também diminui.
Uma característica muito peculiar na bulimia são os comportamentos compensatórios, como fazer uso de métodos de purgação como laxantes, diuréticos, vômitos e atividades físicas extenuantes para eliminar o peso ou até gramas que julgar acrescentadas. O risco de morte é raro na bulimia, porém, a médio e longo prazo a indução do vômito pode provocar dentes e ossos frágeis, dores abdominais – esôfago e estômago, vasos dilatados na pele do rosto, dores musculares e desequilíbrio no balanço dos eletrólitos no sangue gerando problemas no coração. Não é rara a pessoa com bulimia alternar com o comportamento anoréxico. Neste sentido, dizemos que há tipos específicos, algumas pessoas com anorexia se valem de comportamentos purgativos quando são “obrigados” a comer e pessoas com bulimia fazem jejum ou exercícios exageradamente.
A marca desses distúrbios é o exagero que vem de dentro e é fomentado com os ideais de fora, para as pessoas com anorexia há o medo real de engordar, porque sua visão interna e o espelho que enxergam não vê com profundidade o baixo peso, por isso, não percebem o corpo como é na realidade. Negam as evidências e o tratamento perdura pela insistência da família e cedem até alcançar algumas gramas extras.
Na bulimia, também cabe ressaltar, que não adianta mostrar o quanto o comportamento é prejudicial à saúde, pois a sua auto-avaliação é medida pelo medo de engordar, então, se houver ganho de peso tendem a burlar o tratamento. Porém, aderem com mais freqüência, especialmente, quando percebem a falta de controle e os mecanismos por detrás do ato de comer compulsivamente.
Até aqui foram expostos a problemática em si e quem sofre desses transtornos, provavelmente, convive com todos os dissabores, se identifica, quer ajuda, mas se pergunta por onde começar.
É contraditório afirmar que os transtornos alimentares estão na ordem de epidemia mundial, particularmente fico de mãos atadas quando preciso encaminhar uma pessoa com bulimia, anorexia e obesidade. Há poucos centros especializados, os existentes são incompatíveis com horário e localidade e para quem pode pagar, os preços não são muito convidativos, sem contar com a questionável formação do profissional nesta área. Então, me pergunto o assunto somente é pertinente quando há mortes envolvendo modelos ou personalidades públicas?
Embora a auto-imagem seja irreal, o sofrimento é real, por isso, é inadmissível aceitar que o nosso dinheiro público não seja investido em saúde pública preventiva, mas em pesquisas que visam promover as indústrias farmacêuticas, da moda e dietéticas.
Enquanto as políticas públicas de saúde usam mal o nosso dinheiro ou ignoram esses dados alarmantes, a pessoa com bulimia e anorexia precisará assumir a responsabilidade, o autocuidado, uma boa dose de consciência e (re) descobrir novas estratégias aprendendo a modificar a percepção cognitiva da sua auto-imagem na perspectiva corporal do seu peso, sobrepeso e o medo de engordar.
Para esclarecer melhor, a cognição é um termo amplo que absorvermos ao longo da nossa existência. O cérebro capta informações pelos cinco sentidos, são conhecimentos, imagens, cheiros, paladar, linguagem processadas e traduzidas na maneira como enxergamos o mundo ao nosso redor. Esta percepção é fundamental para aprendermos a lidar com os mecanismos afetivos, emocionais e com nossos sentimentos. É o que nos faz sentirmos tristes, ansiosos, felizes, assustados, cansados, com fome, sede, sonolentos, motivados ou desanimados.
Neste caso, não haverá crescimento sem mexermos neste repertório, na bulimia podemos modificar os pensamentos disfuncionais em funcionais, como por exemplo, diferenciar a fome física do desejo de comer quando se percebe ansiedade, tristeza, vazio ou a comida como redutor de conflitos pessoais. Na anorexia, podemos mudar atitudes infantis com a vida, rompendo a necessidade de sermos alimentadas (mesmo que isso aconteça por meio de sonda hospitalar) ou enfrentando os receios de uma vida independente, mas nutridas com o próprio amor e valor como pessoa.
Também é importante mudar o repertório de comportamentos ambientais diminuindo, por exemplo, a exposição de situações que incentivem a compulsão. Mas, não é tão simples assim, se pode evitar festas e reuniões familiares, mas é só ligar a tevê que há inúmeras propagandas de alimentos calóricos, contradizendo com a venda de adoçantes, shakes emagrecedores e medicações milagrosas. Contudo, questionando os estereótipos vigentes e elaborando uma imagem condizente com o biótipo real, recria-se o que somos do que suplantaram em nós.
No campo emocional podemos explorar a capacidade de expressar os sentimentos. A bulimia é marcada pela ingestão excessiva de comida, geralmente às escondidas, então, nada melhor do que abrir as comportas verbais expressando todos os sentimentos reprimidos, colocando cada um no seu devido lugar e impondo limites nas relações interpessoais abusivas.
Em todos esses transtornos vejo o quão doloroso é perceber uma auto-imagem distorcida, pois nada que dizem aplaca o desejo de ser ou estar magra, mesmo que isso lhe custe à vida e uma autoestima fragmentada pela falta de autocontrole, culpa e vazio. Mas, em qualquer tipo de tratamento multiprofissional, não podemos correr o risco de discursar sobre esses males sem oferecer novas fontes de prazer.
Ora, alguém aqui padece desses transtornos porque gosta de sofrer? De jeito nenhum. Mas abrindo mão deste prazer haverá um lugar vago deixado, desapropriado pelo poder do controle – de comer ou jejuar, ludibriar a fome até os últimos extremos sem que nenhum profissional ou familiar tenha acesso.
Será que nós profissionais temos o que oferecer ou substituir? Sim e não. Os profissionais, especificamente o psicólogo, é capacitado a auxiliar e oferecer suporte no processo de autoconhecimento e autocuidado, como diz o ditado chinês “ dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar”, porém, o compromisso com a cura e a busca de novas fontes de prazer dependerá da disposição individual.
Você, está disposta a descobrir novas formas de prazer?
Referências:
SADOCK & Kaplan, Compêndio de Psiquiatria - Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica, 9 edição, pg. 788, Ed. Artmed, 2007.
Programa de Atendimento ao Obeso – PRATO http://www.hcnet.usp.br/ipp/prato
Revista Viver Psicologia, ano X, nº 105, pg 24, Ed. Segmento, 2002.
* Valéria Fátima da Rocha é Psicoterapeuta Existencial especialista em Psicoterapia Fenomenólogico-Existencial, pelo Centro de Psicoterapia Existencial. Possui um blog onde sempre esclarece dúvidas e agenda consultas presenciais e atendimentos virtuais.
Acesse: http://valeriapsc.blogspot.com/
2 de agosto de 2010
Oportunidades & crianças: Semelhanças importantes
Por Marcos Lodi:
Começar a semana não consiste somente em dar início a um novo dia que sucederá outros seis. Não podemos apresentar um comportamento estático perante às grandes oportunidades que a vida nos concede todas as horas.
Nestes próximos dias você terá grandes oportunidades, a cada segundo. Basta analisar a sua agenda semanal, verificar o indispensável e dispensar os maus pensamentos. Não tenha receio em ousar e muito menos inovar.
Oportunidades nascem tal como crianças. São concedidas de forma divina e caberá a você observar o sinal “estridente” da vitória próximo e ao seu alcance.
Uma ótima semana e felicidades pelas conquistas que virão!
Começar a semana não consiste somente em dar início a um novo dia que sucederá outros seis. Não podemos apresentar um comportamento estático perante às grandes oportunidades que a vida nos concede todas as horas.
Nestes próximos dias você terá grandes oportunidades, a cada segundo. Basta analisar a sua agenda semanal, verificar o indispensável e dispensar os maus pensamentos. Não tenha receio em ousar e muito menos inovar.
Oportunidades nascem tal como crianças. São concedidas de forma divina e caberá a você observar o sinal “estridente” da vitória próximo e ao seu alcance.
Uma ótima semana e felicidades pelas conquistas que virão!
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